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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS-UEA/CEST
CURSO: Licenciatura em Matemática
DISCIPLINA: Filosofia da Ciência
ACADÊMICO: Iziomar Marinho Leocádio
FICHA 04

Fichamento de Leitura

Fundamentos Epistemológicos do cientificismo. In. JAPIASSÚ, Hilton Ferreira. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago 1975, p.71-96.
O cientificismo começou a ser elaborado no século XVIII. Desde que surgiu, o cientificismo sempre foi uma atitude intelectual bastante difundida. Quem estabeleceu as primeiras bases ou os primeiros fundamentos epistemológicos para a teoria Cientificista do conhecimento foi Kant. Japiassú em seu texto diz:
Por “fundamentos epistemológicos do cientificismo”, entendemos, numa primeira aproximação, esse “fundo de saber” (“solo” ou “horizonte” epistemológicos) sobre a qual se construiu historicamente a concepção segundo a qual a ciência passa a desempenhar o papel da “fórmula laplaceana”, no domínio do conhecimento, das esperanças humanas. [...] Todas as verdades humanas, por terem significação cognitiva, deverão submeter-se aos critérios de uma verificação experimental. [...] A experiência humana em geral deixa se confundir com a experiência cientificista em particular. (Isto na visão cientificista.) (JAPIASSÚ 1975 p.73) No que diz respeito à aplicação de tudo, ele diz: “[...] Nenhum discurso científico pode pretender cobrir a totalidade daquilo que é. Cada um dos discursos mais completa horizonte comum aos discursos parciais, que seria o conjunto da realidade humana”. (JAPIASSÚ 1975 p.74)
Com tais questionamentos, estamos assistindo hoje à emergência e ao terrorismo intelectual daquilo que podemos chamar de o segundo cientificismo mais poderoso e autoritário. Segundo cientificismo que faremos nossas críticas finais.
[...] Mas é apenas a partir de Comte e, de certa forma, de Marx (de modo diferente), que os aparelhos filosóficos dos dois filósofos do fim da era clássica serão abandonados. [...] Ao mesmo tempo, essa filosofia passa a