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Fossas Sépticas e Disposição de SeusEfluentes
Curso: Engenharia Civil
Disciplina: Saneamento Ambiental
Professor: Rogério Pinheiro Magalhães Carvalho
Fossas Sépticas e Disposição de Seus
Efluentes
1. Fossas Sépticas
•As fossas sépticas permitem efetuar, de forma simples, o tratamento biológico do esgoto sanitário domiciliar.
•Com dimensionamento regido pela NBR 7229 da ABNT, podem receber a contribuição de um ou mais domicílios e ser utilizadas, com sucesso,
em regiões rurais ou suburbanas e, provisoriamente, nas áreas urbanas, enquanto as redes coletoras de esgoto sanitário não são implantadas.
1.1 Tratamento de Esgoto
Em seu interior, o esgoto é submetido a quatro fases de tratamento:
•Retenção: o esgoto é detido na fossa por um período racionlamente estabelecido, que pode variar de 12 a 24 horas, dependendo das contribuições afluentes.
•Decantação: simultaneamente à fase anterior, processa-se a sedimentação de 60% a 70% dos sólidos em suspensão, formando-se uma substância semilíquida denominada lodo. Parte dos sólidos não sedimentados, tais como óleos, graxas, gorduras e outros materiais misturados com gases, são retidos na superfície do líquido, no interior da fossa, e denominados escuma. •Digestão: ambos, lodo e escuma, são atacados por bactérias anaeróbias, provocando a destruição total ou parcial, conforme o caso, dos organismos patogênicos. •Redução de volume: do fenômeno anterior, digestão, resultam gases, líquidos e acentuada redução de volume dos sólidos, retidos e digeridos, que adquirem características estáveis capazes de permitir que o efluente líquido possa ser lançado em melhores condições de segurança que as do esgoto bruto.
1.2 Eficiência
No que diz respeito aos sólidos em suspensão e à demanda bioquímica de oxigênio (DBO), são os seguintes as reduções obtidas, apontadas pela bibliografia: •Sólidos em suspensão: 60%
•Demanda bioquímica de oxigênio: 35% a 60%
1.3 Limitações
•Evidentemente, o