02 JEAN JACQUES ROUSSEAU
“Que a criança corra, se divirta, caia cem vezes por dia, tanto melhor, aprenderá mais cedo a se levantar”.
Esse texto contempla uma seleção de considerações extraídas de Ferrari (2008), conforme indicado nas referências.
OBJETIVO DESTA UNIDADE
Aprofundar os conhecimentos sobre as contribuições de Jean-Jacques Rousseu para a educação.
Em sua obra sobre educação, o pensador suíço prega o retorno à natureza e o respeito ao desenvolvimento físico e cognitivo da criança.
Um pouco de história
Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra, Suíça, em 1712. Sua mãe morreu no parto. Viveu primeiro com o pai, depois com parentes da mãe e aos 16 anos partiu para uma vida de aventureiro. Era calvinista e, depois, converteu-se ao catolicismo. Ao chegar a Paris, ficou amigo dos filósofos iluministas e iniciou uma breve, mas bemsucedida carreira de compositor. Em 1745, conheceu a lavadeira Thérèse Levasseur, com quem teve cinco filhos, todos entregues a adoção. Uma ironia, já que anos depois escreve o livro “Emílio”, ou “Da Educação” que ensina sobre como se deve educar as crianças. Os remorsos decorrentes desse abandono marcariam grande parte de sua obra. Em 1756,
Rousseau recolheu-se ao campo, até 1762. Foram os anos em que produziu as obras mais célebres (“Do Contrato
Social”, “Emílio” e o romance “A Nova Heloísa”), que despertaram a ira de monarquistas e religiosos. Viveu, a partir daí, fugindo de perseguições até que, nos últimos anos de vida, recobrou a paz. Morreu em 1778 no interior da França.
Na história das ideias, o nome do suíço Jean-Jacques Rousseau se liga inevitavelmente à Revolução
Francesa. Dos três lemas dos revolucionários - liberdade, igualdade e fraternidade, apenas o último não foi objeto de exame profundo na obra do filósofo, e os mais apaixonados líderes da revolta contra o regime monárquico francês, como Robespierre, o admiravam com devoção.
O princípio fundamental de toda a obra de Rousseau, pelo qual ela é definida até os dias