Vigiar E Punir História Da Violência Nas Prisões

1978. NEV/I.Sou da Paz/ PNUD: “Direito à Educação e qualidade de ensino”. In: Os Jovens e os Direitos Humanos. São Paulo, 2001. NOGUEIRA, M.A.; CATANI,A (orgs.)Escritos de educação. Petrópolis, Vozes, 2003. FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. História da Violência nas Prisões. Petrópolis, Vozes, 1984. FOUCAULT, Michel. Introdução a uma vida não fascista. Prefácio In: DELEUZE, G.; GUATTARI, F.; Anti-Édipo. Disponível em: www.unb.br/fe/tef/filoesco/foucault/vienonfasc.html GUSMÃO, N.M.M.…

ali se encontram. A partir da reforma do sistema penal, no século XVIII, foi introduzido o trabalho nas prisões como fator punitivo. Essa nova forma de punição não previa a reeducação dos delinqüentes. Pelo contrário, ela servia como mecanismo de manutenção da nova ordem social vigente, uma vez que, segundo Melossi (1987, p. 170), "através da rígida disciplina de trabalho impingida às prisões, pretendia-se o adestramento do proletariado com a finalidade de que, quando saíssem em…

sem ser percebido, a singularidade é sem a violência explicita. Introjeta e não domina. Sua eficácia está na moldagem do corpo do indivíduo moderno, em um processo que Foucault chama de “fabricação de indivíduos-máquinas”1, com técnicas de assujeitamento do indivíduo. O poder disciplinar se exercerá principalmente instituições européias, a partir do século XVIII, no alvorecer do capitalismo: as fábricas, as escolas, os hospitais, os quartéis, as prisões. É no interior destas…

PRIMEIRA PARTE - SUPLÍCIO CAP. I - O CORPO DOS CONDENADOS Na primeira parte, no primeiro capítulo, apresenta-se exemplo de suplício e utilização do tempo. Foucault inicia “Vigiar e Punir” relatando o esquartejamento de Damiens, que havia sido condenado em 02 de março de 1757, por parricídio. Com uma riqueza de detalhes, o processo é descrito, bem como a dificuldade dos carrascos em executar o seu ofício. “Depois desses suplícios, Damiens, que gritava muito sem contudo blasfemar, levantava

vendedor de balas em trens. “Aos 13 anos, roubei um relógio. Foi aí que entrei para o lado ruim da vida”. Alguns ficaram em evidência, Beira – Mar, Isaías do Borel, Charles do Lixão e Marcinho VP, falaram além do que era perguntado. Contaram várias histórias, diferentes de Ricardo Fu e Claudinho da Mineira. Com exceção de Marcinho VP, todos evitaram comentar a convivência com seus pais durante a infância. Em aceso público a entrevista divulgada na imprensa, traficantes de alta…

motivos de delitos especificados pelas leis forem mais numerosos, sobretudo se a maioria dessas leis não passar de privilégios, isto é, para um, pequeno número de senhores.” (BECCARIA, 1994, P.99). O nobre Marquês de Beccaria, foi um marco na historia do direito penal pregando a humanização do direito penal, defendendo os princípios da dignidade da pessoa humana, humanidade e proporcionalidade, em especial. As penas cruéis foram banidas de nosso sistema penal, todavia, ainda hoje,…

caso das mulheres aprisionadas, o trabalho seria uma maneira de dar a elas dignidade e possibilitar sua ressocialização e reintegração na sociedade. Pois, como defende Foucault (2004), o essencial seria procurar corrigir, reeducar e curar, não apenas punir. Por isso, os mecanismos dentro do presídio não devem focar nos efeitos punitivos, porém, tomar a punição/condenação como uma função social. A prisão não deve ser simplesmente um local onde se permite reprimir, impedir, excluir,…

História das Idéias – em torno de um domínio historiográfico ** História das Idéias – em torno de um domínio historiográfico History of Ideas – around the historiographic field José D’Assunção Barros * Recebido e aprovado em junho de 2007 Resumo: Este artigo busca elaborar uma visão panorâmica sobre a História das Idéias, apresentada em suas relações dialógicas com a História Cultural, a História Política e outras modalidades historiográficas. No decorrer do texto,…

mas os que mais necessitam de assistência são priorizados e atendidos todos os dias. Nessa instituição, os psicólogos tentam fazer um movimento com os pacientes de tirar o peso da droga e colocar o peso no sujeito. Essa formula é onde começa a história do CMT em 1983, Francisco Hugo Freda um psicanalista, ensinou o que é clinica psicanalítica com usuários de álcool e droga, quando ele inverte a fórmula, pois o mundo todo, até os dias atuais pensa da seguinte maneira: a droga faz o…

Nazareth Agra Haussen, com livro “O trabalho e os dias: ensaio antropológico sobre trabalho, crime e prisão, José Ricardo Carvalho, com seu livro “O mundo crime: a ordem pelo avesso”, Fernando Afonso Salla, com trabalho intitulado “Sobre o trabalho nas prisões”, quanto ao trabalho prisional não garantir a ressocialização, por ser muito diferente do trabalho fora da prisão, em questão, é que os ofícios aprendidos na prisão, na maioria dos casos, não terão mercado de trabalho fora dela.…