Variedades Estigmatizadas E Variedade Prestigiada

BORTONI RICARDO ( 2004: p.34 ). No Brasil de hoje, os falares de maior prestígio são justamente os usados nas regiões economicamente mais ricas. (...) são fatores históricos, políticos e econômico que conferem o prestígio a certos dialetos ou variedades regionais e, consequentemente, alimentam rejeição e preconceito em relação a outros. Pode-se perceber que o preconceito linguístico sócio-econômico segundo MARCOS BAGNO e BORTONI RICARDO é um fator social. As pessoas falam de acordo…

são expostas opiniões críticas e algumas propostas de soluções sobre o modo como seu ensino tem sido encarado. Fica óbvio que nestas pesquisas não há aqui uma contradição, e não defende que os educandos das classes populares utilizam apenas suas variedades lingüísticas sem ser introduzido ao uso da Norma. O fato é que compete à escola desenvolver métodos para que o mesmo se sobressaia compreendendo a realidade e atinja sua emancipação individual e coletiva. Para a efetivação deste foram…

humanas utilizam simultaneamente variações em diversos níveis de linguagens. Entende-se que a língua utilizada em uma determinada comunidade carrega um conjunto de variações condicionadas por essa mesma sociedade. Por isso há variedades linguísticas prestigiadas, estigmatizadas ou neutras. Com isso, um indivíduo pode falar de acordo com o segmento social de seu interesse. O modelo teórico-metodológico de Labov tornou-se conhecido como Sociolinguística Quantitativa, por ter como…

classes populares. João Wanderley Geraldi (1996, p. 53). Para compreender parte do descompasso entre o ensino da Língua Portuguesa nas escolas brasileiras e os resultados que se têm constatado do ponto de vista da competência dos alunos no uso da variedade culta da língua, tanto na modalidade escrita quanto na oral, faz-se necessário entender os diferentes modos como a disciplina Língua Portuguesa tem sido tratada na trajetória escolar brasileira. Para isso, é indispensável conhecer as…

BORTONI RICARDO ( 2004: p.34 ). No Brasil de hoje, os falares de maior prestígio são justamente os usados nas regiões economicamente mais ricas. (...) são fatores históricos, políticos e econômico que conferem o prestígio a certos dialetos ou variedades regionais e, consequentemente, alimentam rejeição e preconceito em relação a outros. Pode-se perceber que o preconceito linguístico sócio-econômico segundo MARCOS BAGNO e BORTONI RICARDO é um fator social. As pessoas falam de acordo…

educacional brasileiro está atrasado em pelo menos 30 anos. (MEDINA, Sônia, 2007, p. 14). Cereja também fala sobre as variedades linguísticas, desde a língua materna ao contato com outras pessoas na rua, e que elas dependem do contexto, ou seja “quem fala, para quem fala, das diferenças de idade, do grau de escolaridade e da classe social. Coloca como variedade padrão ou norma culta, a utilizada pelos meios de comunicação de massa, como jornais, livros, televisão, e que é…

encontram. Emilia continuou dizendo que para ela era errado e Irene respondeu para Emilia que era errado dentro das regras da gramática que se aplicam ao português que Emilia falava, mas na variedade não padrão falada pela Eulália essas regras não funcionam. Sílvia e Emilia queriam saber o que seria essa variedade não padrão, mas Irene disse que iria dizer só à noite e que enquanto elas passeavam era para irem pensando na resposta da pergunta que eram quantas línguas eram faladas no…

da sociedade na qual ela era produzida, inaugurou-se então essa nova ciência que diferentemente do estruturalismo estuda a língua no seu lugar de fala. A sociolinguística desconstrói a visão de língua homogênea e propõe um modelo no qual todas as variedades coabitam sem atribuições de juízos de valores. Dentre os autores selecionados para o embasamento teórico, destacam-se Marcos Bagno, Dante Luchesi, Dinah Callou e Yonne Leite , Mário A Perini, Clezcio Bunzen e Márcia Mendonça…

diferenças entre grupos sociais e que gera discriminações e fracasso: o uso, pelos alunos provenientes de camadas populares, de variantes lingüísticas social e escolarmente estigmatizadas provoca preconceitos lingüísticos e leva a dificuldades de aprendizagem, já que a escola usa e quer ver usada a variante-padrão socialmente prestigiada. A aprendizagem na escola está vinculada à capacidade de ler e esse é um dos grandes problemas a ser enfrentado, visto que o texto escrito torna-se,…

sistema educacio-nal brasileiro está atrasado em pelo menos 30 anos. (MEDINA, Sônia, 2007, p. 14). Cereja também fala sobre as variedades linguísticas, desde a língua materna ao contato com outras pessoas na rua, e que elas dependem do contexto, ou seja “quem fala, para quem fala, das diferenças de idade, do grau de escolaridade e da classe social. Coloca como variedade padrão ou norma culta, a utilizada pelos meios de comunicação de massa, como jornais, livros, televisão, e que é…