Trabalho Escravo E Categoria Escravidão

Revista de Economia Política e História Econômica, número 10, dezembro de 2007. 5 Caio Prado Júnior, Jacob Gorender e a escravidão colonial brasileira: uma apreciação crítica Andrés Ferrari1 Pedro Cezar Dutra Fonseca2 1. Introdução Aparentemente, se trataba de un problema sencillo. Un señor feudal no debía ser difícil de distinguir de un empresario capitalista. Tampoco una economía feudal de una capitalista, ni de una sociedad feudal de una burguesa. Sin embargo, el…

[...] (p. 307) [...] o escravo foi socialmente representado não apenas como coisa, mas também como homem-tornado-coisa. [...] (p. 307) [...] Os escravos, [...] possuía apenas “consciência passiva” da situação em que se encontrava, e cuja ação refletia os desígnios dos senhores. A “socialização parcial” e o controle estrito de seu comportamento, [...] destruíam nos escravos os atributos de pessoa humana. Os senhores representavam-nos como instrumentos de trabalho e eles se…

a norma pode estar acima dos homens. As normas, como a ciência do direito, foram criadas por causa do homem, para a proteção da sua concreta pessoa. O direito, assim, refere-se a todos: livres ou escravos, romanos ou estrangeiros, amigos ou inimigos. E, porque não se excluem do direito os escravos, os estrangeiros ou os inimigos, a eles se aplicam desde as origens de Roma os importantes ius naturale, ius gentium e ius fetiale. Como estes três fundamentais direitos foram longamente…

nas mãos de um pequeno número de proprietários; outro foi a formação de um grande contingente de indivíduos despossuídos de bens e obrigados a vender sua força de trabalho aos senhores de terra e donos de manufaturas. Historicamente, isso foi possível graças às riquezas acumuladas pelos negociantes europeus com o tráfico de escravos africanos, com o saque colonial e a apropriação privada das terras comunais dos camponeses, com o protecionismo às manufaturas nacionais e com o confisco e venda a

A contribuição histórica: diversidade de estudos e interpretação; base da cultura ocidental (Grécia- filosofia e arte; Roma- Arquitetura e Direito) 3. O desprezo pelo trabalho: a sociedade estratificada 4. A mão de obra escrava não era exclusiva: artesãos, comerciantes, camponeses, etc. 5. A expectativa de vida de um escravo estava relacionada ao tipo de atividade exercida: Atenas (pedagogo, minerador); Roma (vilicus, galés, gladiador). 6. A desagregação das comunidades primitivas da Grécia

BREVE ESCORÇO SOBRE A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DO TRABALHO NO PLANO INTERNACIONAL E BRASILEIRO. WILCINETE DIAS SOARES1 Resumo- O presente artigo discorre sobre a evolução histórica do Direito do Trabalho no plano internacional e na esfera nacional, abordando a sua gênese e o seu desenvolvimento no decorrer do tempo. Palavras-Chave- Direito do Trabalho, Precedentes ; Evolução Histórica; Plano Internacional e Brasileiro.…

INTRODUÇÃO No Brasil, a escravidão iniciou-se com a produção canavieira na primeira metade do século XVI, os argumentos usados para justificar a escravidão africana era que esses povos não europeus eram considerados bárbaros e primitivos e uma civilização atrasada e inculta, nosso país foi o último a acabar com a escravidão, em 1888, a Lei Áurea promulgou extinta a escravidão legitimada no Brasil. Mas o trabalho escravo persistiu de forma ilegal e novas formas apareceram em diversas…

Em um ensaio pioneiro publicado originalmente há vinte anos, Dale Tomich propôs a categoria "segunda escravidão"2, para apreender em um quadro conjunto a novidade da escravidão atlântica oitocentista. De acordo com seu argumento, as modificações ocorridas com o advento da economia-mundo industrial do século XIX impuseram aos senhores de escravos americanos a necessidade do aumento constante da produtividade de seus cativos, sob o risco de se verem excluídos do mercado mundial. As forças…

Estado moderno. Embora a escravidão tenha ocorrido na história da humanidade em diferentes momentos históricos, apresenta características semelhantes quando se consideram períodos tão distintos como a antiguidade grega e a modernidade. Segundo Aristóteles na política (1996), o escravo possuía uma natureza diferente do senhor, sendo esse o motivo que faz intrinsecamente um escravo, mesmo quando esta potencialidade não chega nunca ser um fato. Para esse autor, um escravo é um…

A escravidão do indígena, entre o mito e novas perspectivas de debates André R. F. Ramos1 Resumo: No presente artigo é realizada discussão acerca do tratamento dado, na historiografia brasileira, à escravidão indígena, na qual prevalecem abordagens que factualizam – como fim do trabalho escravo realizado pelos indígenas – a implantação da legislação pombalina. Neste estudo são ressaltadas as fontes existentes na região amazônica, que se encontram quase inexploradas, procurando-se…