1 SEMIÓTICA E SIGNO

aí entendida como o primeiro estudo diagnóstico dos signos das doenças. O grego Galenum de Pergamum ( 139- 199), referiu-se à diagnóstica como sendo “a parte semiótica da medicina”. O maior rival terminológico de semiótica tem sido semiologia. No nosso século o termo semiologia ficou ligado à tradição semiótica francesa fundada por Ferdinand de Saussure, com base na Linguística. Foi continuada por Louis Hjelmslev e Roland Barthes. A semiótica ocupa-se do processo de significação ou representação. A semiótica pode ser entendida também como a teoria geral dos signos. A etimologia do termo nos remete ao grego semeion, que significa signo, e sêma, que pode ser traduzido por sinal ou também por signo. Qualquer objeto material, ou propriedade de tal objeto, ou um evento material transforma-se em signo quando, no processo de comunicação, serve, dentro da estrutura da linguagem adotada pelas pessoas que se comunicam, ao propósito de transmitir certos aspectos acerca da realidade, do mundo exterior, ou de experiências interiores. O que é signo? ● ● ● ● São entidades tão centrais e importantes em semiótica quanto os átomos em física, as células em biologia ou os números em matemática; Signo é algo que está por outra coisa; Signo é uma coisa que representa uma outra coisa: seu objeto. Coloca-se no lugar desse objeto, não sob todos os aspectos, mas com referência a um tipo de ideia que tenho; Ele só funciona como signo se carregar esse poder de representar, substituir uma

Teoria dos Signos FIORIN, José Luiz. Introdução à Lingüística I: objetos teóricos. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2005.p.55-74 Para José Luíz Fiorin os signos são uma forma de apreender a realidade, ou seja, só percebemos no mundo o que nossa língua nomeia. Para ele, a lingüística é uma atividade simbólica em que as palavras criam conceitos e estes conceitos ordenam a realidade e categorizam o mundo. Segundo ele as palavras formam um sistema independente do que nomeiam. Isso quer…

nuvem escura, pensamos na iminência de chuva, assim como pensamos em fogo quando avistamos fumaça. Mas em nenhum desses casos existe comunicação, no sentido estrito da palavra: num dos polos desse processo, o do remetente dos signos, está ausente a mente humana com o seu propósito de comunicar.” (p. 43) Não há comunicação em uma nuvem escura que sinaliza chuva e na fumaça que sinaliza fogo, pois esses índices acontecem de forma natural e não intencional. Eles não são produzidos por…

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE DEPARTAMENTO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA TEORIA DOS SIGNOS – PARTE 3 CLÁUDIA LÖSCH GABRYELA KOSTETZER MAURÍCIO GARCIAS BUENO Leitura e Produção Textual Ana Márcia Martins Joinville, 03 de Abril de 2014 A Linearidade do significante • Linearidade é uma linha de pensamentos seja auditivos, ou escritos se desenvolvendo com o tempo, representando uma extensão mensurável a uma só dimensão. • Não se pode produzir mais de um…

através de sons. A dupla articulação caracteriza todas as línguas naturais, a primeira articulação da linguagem é o significado em uma sequencia de unidade que se é denominada monema, ou seja, são signos. A segunda articulação são os fonemas que não tem significado e não são signos. Signo é algo que está por outra coisa, que é cheio de significados e significantes, geralmente se organizam em códigos ou linguagem. O significante é a expressão do signo que permite a transmissão do…

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ CURSO COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO TRABALHO DE SEMIÓTICA NOMES: MARGARETE CRISTINA NEGRI E MARTHA ALVIM TOLEDO SERGENTI “O SIGNO – ISAAC EPSTEIN” 1- Explique a dupla articulação que podemos encontrar nas línguas naturais: As línguas naturais se caracterizam através da dupla articulação, que nada mais é do que o artifício (ou dispositivo) que o homem desenvolveu, por tentativa e erro, no decorrer dos tempos, para transmitir um número…

Sumário INTRODUÇÃO 4 1. O SIMBOLISMO LINGUISTICO 5 1.1 PRIMEIRA NOÇÃO DO SIGNO 6 1.2 SIGNOS NATURAIS: OS INDICES 8 1.3 SIGNOS ARTIFICIAIS 8 1.4 SIGNOS NÃO LINGUISTICOS: O SIMBOLO 9 1.5 SIGNOS LINGUÍSTICOS 10 CONCLUSÃO 12 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 13 INTRODUÇÃO Neste trabalho iremos falar sobre o símbolo linguístico que trata sobre todas as manifestações da linguagem humana, tendo a língua como objeto de estudo da linguística, sendo ela sistema de signos convencionado pela…

participantes-observadores ( isto é , falantes e ouvintes na medida em que restringimos nossa atenção à língua falada) mas também por entretanto que a língua deve ser identificada com a fala. Deve-se estabelecer uma diferença entre os sinais linguísticose o meio em que tais sinais se realizam. Língua e fala Um dos princípios funfamentais da lingüística moderna é o de que a língua falada é a mais básica do que a escrita. Isto não significa, entretanto, que a língua deva ser…

Pag.nº Introdução 4 Objectivos 4 Metodologia 4 1 Análise do Meio Envolvente 5 1.1 Meio Envolvente 5 1.2 Património 5 1.3 Qualidade de vida 5 1.4 Sinalizações do Meio Envolvente 6 1.4.1 A Classificação dos Signos Visuais 6 1.5 Linguagem ou Gramática Visual 7 1.5.1 Elementos de Linguagem ou Gramática Visual 7 2 Sensação, Percepção e Comunicação Visuais 8 2.1Noção da Sensação e Percepção 8 2.2 Formação da Imagem e Mecanismo da Visão 9 2.3 Defeitos e Doenças do Olho Humano…

FIORIN, José Luiz. Teoria dos signos. In. FIORIN, José Luiz. Introdução à lingüística. 6. Ed. São Paulo: Contexto, 2011. Os signos são, assim ,uma forma de apreender a realidade. Só percebemos no mundo o que nossa língua nomeia. .(FIORIN,2011. P.55) Eles propõem substituir as palavras ,que, segundo eles, tem o inconveniente variar de língua para língua, por objetos de que se serviriam para comunicar-se.(FIORIN,2011. P.55) No léxico de uma língua, agrupamos nomes em classe. A…