Toeria dos signos
Os signos são, assim ,uma forma de apreender a realidade. Só percebemos no mundo o que nossa língua nomeia. .(FIORIN,2011. P.55)
Eles propõem substituir as palavras ,que, segundo eles, tem o inconveniente variar de língua para língua, por objetos de que se serviriam para comunicar-se.(FIORIN,2011. P.55)
No léxico de uma língua, agrupamos nomes em classe. A língua não é um sistema de mostração de objetos, pois a linguagem humana pode falar de objetos presente e ou ausentes da situação de comunicação. Alias o objeto nem precisa existir, para que falemos dele, pois a língua pode criar universo de coisas inexistentes. .(FIORIN,2011. P.56)
A atividade lingüística é uma atividade simbólica, o que significa que as palavras criam conceitos e esses conceitos ordenam a realidade, categorizam o mundo. .(FIORIN,2011. P.56)
As palavras formam um sistema autônomo independe do que elas nomeia, o que significa que cada língua pode categorizar o mundo de forma diversa. O valor de um signo é dado por outro signo. Alem disso,um signo é sempre interpretável por outro signo: no interior do mesmo sistema pelos sinônimos, pelas paráfrases, pelas definições; em outro sistema, em outra língua, por exemplo, pela tradução. .(FIORIN, 2011. P.56) Saussure vai precisar bem esse fato, quando diz que o signo lingüístico não une um nome a uma coisa, mas um conceito a uma imagem acústica. O signo é a união de um conceito cm uma imagem acústica, que não é som material, físico,mas a impressão psíquica dos sons , perceptível quando pensamos numa palavra, mas não a falamos. .(FIORIN,2011. P.58)
Ao conceito Saussure chama significado e a imagem acústica, significante. Não existe significante sem significado; nem significado sem significante, pois o significante sempre evoca um significado, enquanto o significado não existe fora dos sons que o veiculam.