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Borom Sarret, 1966, filme senegalês de Ousmane Sembene, um diretor reconhecido por definir a África moderna da era pos-colonial. É um filme etnografico porque ilustra, mediante investigação de todo um processo, um grupo da sociedade, há a descrição de um povo, dos costumes. Em principio ele não dialoga com Jean Rouch, primeiramente porque trata de um cinema direto de perspectiva funcionalista, o diretor mostra sem intervenção e com um estudo mais profundo todo o processo de um resultado, não elegendo o que há de mais espetacular ou bizarro de prática por aquele povo, já Rouch, leva às telas o olhar estranho, uma confrontação do espectador com uma cultura desconhecida. O Ousmane nesse filme, já aposta na necessidade de analisar, saber do que acontece antes e depois do, digamos, espetáculo ou momento emblemático do filme. Sembene é africano, Jean Rouch acredita que para se estudar uma cultura, é necessário um estudo por alguém alheio a ela, tão logo para ele, há mais veracidade numa África mostrada por alguém de fora, que por um africano. Jean Rouch mostra mais uma realidade estereotipada, com linha de evolução, mas uma linha, que, conclui-se, não se evoluiu nada, podendo vezes, mostrar os povos como insetos. Numa discussão entre ele e Ousmane, diz que da forma como faz seus filmes etnográficos, poderá encontrar uma cultura similar tão importante quanto a dele, o estudioso. O diretor de Borom Sarret acredita, que quando mostramos ao espectador apenas as…

de seguros? As fábricas? As empresas? O comércio por grosso? Os cinemas? As livrarias? Os Hotéis?, etc., etc., etc. De tudo isto e muitas coisas mais, nós não controlamos nada. Aqui não passamos de caranguejos dentro de um cesto. Pretendemos o lugar do ex-ocupante. E parece que conseguimos. Esta Câmara é uma prova disso. O que é que mudou, tanto em geral como em particular? Nada. O colono tornou-se mais forte, mais poderoso, escondido em nós, em todos nós aqui presentes. Ele promete-nos…

principalmente no movimento denominado negritude. A primeira leva de escritores africanos, a qual participou do primeiro congresso de escritores da África, concretizado em 1956 na capital francesa, inspirou-se nas revoltas de caráter anticolonialista. Entre eles figuram nomes como Léopold Sédar Senghor, Mongo Beti, Bernard Dadié, Ahmadou Kourouma, Sembene Ousmane, Ferdinand Oyono, Tchicaya U’Tamsi e Sony Labou Tansi.Literatura africana A literatura africana contemporânea não tem…

forma geral, apenas cinéfilos, estudantes, especialistas e professores comparecem a exibições fora do chamado “mainstraim”, ou mesmo procuram tais através da Internet. Outro fator de impedimento e restrição é a falta de recursos. Além disso, a distribuição e exibição estão nas mãos dos grandes estúdios (muitas vezes organizados de tal maneira a organizar grupos de lobby como ocorre nos estúdios estadunidenses) o que dificulta a exibição/promoção dos filmes africanos, dessa forma, estes…

A literatura africana contemporânea não tem recebido, especialmente nos países de língua portuguesa, a devida atenção, merecida por sua importância cultural. Ela tem se manifestado nos diversos idiomas que configuram a teia linguística do continente africano, dos quais os principais são os de origem francesa, inglesa e portuguesa. Esta literatura se enraíza principalmente no movimento denominado negritude. A primeira leva de escritores africanos, a qual participou do primeiro congresso…

angolano José Luandino Vieira. A literatura africana contemporânea não tem recebido, especialmente nos países de língua portuguesa, a devida atenção, merecida por sua importância cultural. Ela tem se manifestado nos diversos idiomas que configuram a teia linguística do continente africano, dos quais os principais são os de origem francesa, inglesa e portuguesa. Esta literatura se enraíza principalmente no movimento denominado negritude. A primeira leva de escritores africanos, a qual…

A literatura africana contemporânea não tem recebido, especialmente nos países de língua portuguesa, a devida atenção, merecida por sua importância cultural. Ela tem se manifestado nos diversos idiomas que configuram a teia linguística do continente africano, dos quais os principais são os de origem francesa, inglesa e portuguesa. Esta literatura se enraíza principalmente no movimento denominado negritude. A primeira leva de escritores africanos, a qual participou do primeiro congresso…

A literatura africana A literatura africana não tem recebido, especialmente nos países de língua portuguesa, a devida atenção, merecida por sua importância cultural. Ela tem se manifestado nos diversos idiomas que configuram a teia linguística do continente africano, dos quais os principais são os de origem francesa, inglesa e portuguesa. Esta literatura se enraíza principalmente no movimento denominado negritude. A primeira leva de escritores africanos, a qual participou do…

Luís Donisete Banzi (Org.). A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1° e 2° graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO. 1995. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura afro-brasileira e africana. Ministério da Justiça. Programa Nacional de Direitos Humanos,1994. Disponível em: . BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Superando o Racismo…

ESTEREÓTIPOS COLONIALISTAS. ANPUH. São Paulo, jul. 2011. Disponível em: < www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300847868_ARQUIVO_AnpuhNacionaltextocompleto-MarcosMelo.pdf > MURPHY, David. Africans filming Africa: Questioning theories of an authentic African cinema. Jul. 2010. Disponível em: < www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/713674315#.U8s8EfldVqU > MELO, Marcos. J. NETO, José. M. G. S. REPRESENTAÇÕES DA ÁFRICA NO CINEMA CONTEMPORÂNEO COMO FERRAMENTA POSSÍVEL NO…