Robert Kurz O Colapso Da Modernização

competitividade entre empresas e países; tudo isso explica a elevação assustadora do desemprego nos principais países capitalistas do mundo. As análises sobre os rumos do trabalho no capitalismo diante de tais mudanças vão dos mais catastróficos, como Robert Kurz (1992; 1997), o qual defende a tese do “fim do trabalho”; ou aqueles que enxergam no fenômeno do desemprego o fim da centralidade do trabalho, como Offe (1989, 1991), citado em Nogueira (1996). Em todo caso os autores que…

expressões, desenvolvidas por uma série de autores, que tratam de um processo único, aqui identificado genericamente como a “crise da sociedade do trabalho”. A análise de alguns desses teóricos mais importantes (Jürgen Habermas, Claus Offe, André Gorz, Robert Kurz e István Mészáros), o confronto de suas teses principais e a avaliação de suas contribuições é a proposta deste trabalho. Para a realização dessa reflexão sobre a “crise da sociedade do trabalho”, sobre o significado desta…

Importa ver ainda os autores e obras seminais cujas idéias são as que florescem como fontes de referência na obra dos estudiosos desses campos e correntes: Marx, Hanna Arendt, Durkheim, Weber. Bem como ainda, as referências recentes: Offe, Habermas, Kurz. 12. Pierre George é, sem dúvida, a fonte mais realçante na referência bibliográfica da geografia. Até onde pode ser visto, é o único que propõe e usa a geografia do trabalho como nome e tema de intervenção analítica do trabalho na…

extinguí-lo, para adequar-se à competitividade que reemerge do ocidente “toyotizado”. Depois de desestruturar o Terceiro Mundo e eliminar os países póscapitalistas do Leste Europeu, a crise atingiu também o centro do sistema produtor de mercadorias (Kurz, 1992). E quanto mais se avança na competitividade inter-capitalista, quanto mais se desenvolve a tecnologia concorrencial, maior é a desmontagem de inúmeros parques industriais que não conseguem acompanhar sua velocidade intensa. Da…

pós-guerra. Além disso, esse caráter abstrato do trabalho traz também uma definição de sua atividade com uma finalidade em si mesmo. Esse ethos do trabalho caracteriza tanto o sistema burguês como o movimento operário moderno. O ethos do trabalho ao qual Kurz se refere é aquele explicado por Max Weber na obra A ética protestante e o espírito do capitalismo, em que ele busca elucidar a conexão entre a adesão ou “adaptabilidade” ao capitalismo e fatores religiosos e esclarece que, na…

ao longo das eras. No decorrer do texto, a autora MIRANDA é citada várias vezes , como no momento em que invoca seu trabalho para citar o pensamento de pensadores contemporâneos : “[...] Robert Kurz, Arrighi, Ramonet, Boaventura Santos,[...]”, que defendem que vivemos atualmente o “[...]colapso da modernização[...]”, que consiste na “[...]escravidão do próprio homem pelas suas invenções e descobertas tecnológicas, só possíveis graças à aliança entre ciência e técnica [...]”. Neste momento, há a

extinguí-lo, para adequar-se à competitividade que reemerge do ocidente “toyotizado”. Depois de desestruturar o Terceiro Mundo e eliminar os países póscapitalistas do Leste Europeu, a crise atingiu também o centro do sistema produtor de mercadorias (Kurz, 1992). E quanto mais se avança na competitividade inter-capitalista, quanto mais se desenvolve a tecnologia concorrencial, maior é a desmontagem de inúmeros parques industriais que não conseguem acompanhar sua velocidade intensa. Da…

extinguí-lo, para adequar-se à competitividade que reemerge do ocidente “toyotizado”. Depois de desestruturar o Terceiro Mundo e eliminar os países póscapitalistas do Leste Europeu, a crise atingiu também o centro do sistema produtor de mercadorias (Kurz, 1992). E quanto mais se avança na competitividade inter-capitalista, quanto mais se desenvolve a tecnologia concorrencial, maior é a desmontagem de inúmeros parques industriais que não conseguem acompanhar sua velocidade intensa.…

social e afetiva. Conclui-se assim que, a desigualdade advinda da atual ordem mundial é a verdadeira essência do capitalismo. Ivete Manetzeder Keil3, no artigo Paradoxo dos Direitos Humanos no Capitalismo Contemporâneo, nos diz que em o Colapso da Modernização Robert Kurz4 chama atenção sobre o fato de que hoje o sofrimento do Terceiro Mundo não mais deriva da exploração capitalista da força de trabalho, mas da ausência desta exploração: “ninguém precisa da grande maioria dessas massas…

exige a criação de cada vez mais necessidades e que estas se sedimentem na sociedade por forma a se massificarem, como foi o caso do automóvel. “É evidente, porém, que esta condição não existe automaticamente, e que não pode perdurar ad infinitum” (Kurz, 1995). Paralelamente ocorre um fenómeno de extrema importância para a expansão da financeirização do capitalismo: o término do acordo de Bretton Woods (1971), marcando o fim do padrão-ouro e da conversibilidade do dólar. Estão então…