rene remond

René Rémond no capítulo 2 da parte 2 explica como foi feito a revolução isto é os processos e a os seus efeitos. Para conseguir compreender como foi o processo da revolução o autor começa por fazer a distinção entre os dois modos de evolução: mutação ou adaptação. Dois modos muito diferentes enquanto o primeiro foi o caso da revolução francesa que tem como principais características a rutura súbita na continuidade da história. A revolução francesa segundo o autor e vista como um modelo para outros países no século XIX. Já o segundo modo tem como exemplo Grã-Bretanha que tem como principal característica as reformas sucessivas sem que tivesse de recorrer a rutura, conseguindo assim evitar a revolução, o autor do exemplo do direito do voto e das reformas eleitorais. Embora sem recorrer de revoluções para o autor a Grã-Bretanha atual é tão diferente da do século XIX como a França atual da V república de França. Após esta explicação breve René Rémond foca-se na revolução francesa onde fala sobre a convocação dos estados gerais por parte do Rei também refere que de início o rei tinha o apoio da monarquia e que quase todos esperam um acordo entre o rei e a nação que permita fazer as mudanças que queriam. Contudo embora todos pensassem que a revolução iria executar de uma só vez a refundição total, não foi isso que aconteceu e houve uma sucessão de revoluções. O autor refere 4 fases da revolução ou 4 revoluções dentro da revolução propriamente dita, que são: A…

a todos os aspectos da vida social e política, e trata de tomar um sentido oposto ao da Revolução, buscando apagar todos os vestígios desta e objetivando legitimar novamente o poder soberano das monarquias pré-revolução. Mas esta Restauração de modo algum consegue ser integral. Nem todos os monarcas são restabelecidos a seus tronos. Há uma racionalização ou simplificação no mapa político da Europa, onde os estados são agrupados de modo mais coerente, e os vitoriosos da guerra…

A Era da Democracia De acordo com o texto de Rémond, o século XIX foi tão fértil em levantes, insurreições, guerras civis, que por direito, pode ser chamado o século das revoluções. Segundo ele, estas revoluções têm em comum, o fato de terem sido quase todas dirigidas contra a ordem vigente (regime político, ordem social, dominação estrangeira), quase todas feitas pela liberdade; pela democracia política ou social e pela independência ou unidade nacionais. Segundo Rémond, inicia-se…

Resenha: O Século XIX:1815 –1914( René Rémond ) RÉMOND, René. O Século XIX: 1815 –1914, 8. ed., São Paulo: Cultrix, 2002. Por: Hernani Robinson O autor René Rémond, historiador francês e analista político, escreveu diversas obras em história política, intelectual e religiosa da França nos séculos 19 e 20, com mais de trinta livros publicados. Foi presidente da Fundação nacional de Ciências Políticas de 1981 a janeiro de 2007. René foi agraciado com diversos títulos, destacando-se…

Cândido Moreira Rodrigues Críticos da Revolução Francesa: conservadores tradicionalistas e contrarrevolucionários O revolucionário “só idolatra o devir até a instauração da ordem pela qual se debatera” (ÉMILE CIORAN, 1957). Os direitos dos povos... partem sempre da concessão dos soberanos. (...) Mas os direitos do soberano e da aristocracia não têm data nem autores (JOSEPH DE MAISTRE, 1797). Para realizarmos o estudo do pensamento conservador, de fundo tradicionalista ou…

|O século XIX | |de René Rémond Editora Cultrix, São Paulo, 1990 | |A visão da história do século XIX do recém falecido prof. René Rémond, que compreende o período entre o Tratado de Viena | |de 1815 até a primeira guerra mundial de 1914, só poderia ser mesmo de um francês, ou eurocêntrica, como ele próprio…

Pedro Lucas Gracie RA: 21161423 I O século XIX foi um período da História marcado por revoluções, rupturas e descontinuidades. E quando me refiro a revoluções, adotamos o conceito de revolução de Hannah Arendt, expresso no capítulo “O Significado de Revolução”, em sua obra “Sobre a Revolução”: “O conceito moderno de revolução, [está] indissociavelmente ligado a ideia de que o curso da história de repente se inicia de novo, de que está para se desenrolar uma história totalmente…

Luís A. de Oliveira Ramos Faculdade de Letras da Universidade do Porto Claros e escuros do movimento europeu das nacionalidades (século XIX) Resumo Partindo dos problemas actuais suscitados pelos nacionalismos, estuda-se a importância da Revolução Francesa no estabelecimento de símbolos maiores do movimento das nacionalidades. Assinala-se como o expansionismo revolucionário disseminou esses símbolos e provocou fortes reacções na Europa a ponto de reavivar os nacionalismos quer…

DE MINAS GERAIS CURSO: RELAÇÕES PÚBLICAS DISCIPLINA: HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA PROFESSOR: DIEGO VALES DESLANDES FERREIRA ALUNO: PEDRO AUGUSTO NUNES RODRIGUES Resenha: O Século XIX – René Rémond Sendo o ano de 1815 o inicio do período da contra-revolução que ficou conhecido como “Restauração”, o autor inicia abordando um movimento contrário a Revolução Francesa, que buscava a volta da monarquia. Mas a liberdade ainda era palavra de ordem, pois as idéias da Revolução de 1789 ainda…

DOS INTELECTUAIS E HISTÓRIA INTELECTUAL: CONTRIBUIÇÕES DA HISTORIOGRAFIA FRANCESA* GIZELE ZANOTTO** RESUMO Nosso objetivo neste artigo é traçar um breve balanço da historiografia da história dos intelectuais em França, bem como acompanhar os esforços pelo seu revigoramento e valorização, que culminaram com as novas abordagens deste objeto a partir dos anos 60. Partindo da contextualização dos debates, acompanharemos o chamado ostracismo desta abordagem histórica (especialmente…