Tempo e prisão

que o tempo perde sua unicidade e que ele age multifacetadamente na sociedade, todos aqueles que se acham inseridos nela sofrem sua intervenção. Porém, o efeito sofrido por quem se encontra livre nesse tempo social não é o mesmo daquele que se encontra privado de sua liberdade. Parece óbvio, mas não é percebido que o tempo objetivo passa igual para os que vivem fora dos muros e para os que estão atrás dos muros. Porém o tempo subjetivo para ambos se mostra incompatível. Temos um tempo social para os que estão do lado de fora das muralhas, o qual se mostra progressivo, criador, cheio, enquanto temos um tempo encarcerado, que tem características diametralmente opostas, pois se mostra um tempo regressivo, improdutivo e vazio. 2 Segundo Aury Lopes Jr. (2005), “O cárcere não é apenas u m instrumento hábil para fixar comportamentos desviantes, senão que se destina a uma fixação da própria culpa pela constante rememoração do crime”. Provavelmente, é o mais hábil aparato para fixação de um fato passado e simultaneamente negador de qualquer possibilidade de desligamento e libertação dessa triste memória. Como se não bastasse esse pesado fardo, o cárcere dicotomiza tempo de prisão e ritmo social, fazendo com que os discursos “re” fiquem ainda mais alienados (no sentido de que ali-é-nada). Somente a partir da compreensão de que o tempo é o verdadeiro significante da pena que cada observador possui sua própria medida pessoal de tempo, é que se torna possível pensar que o…

coordenador do Curso, Professor Mestre Joaquim Donizeti Crepaldi, que acreditou no sonho de pessoas como eu, e trouxe o Curso de Direito para esta Instituição e agora tem o prazer de entregar o título de Bacharel em Direito à Primeira Turma. A todos os Professores do Curso de Direito da Faceca, que me ensinaram não só o Direito, mas o entendimento além das páginas do livro. Ao meu Professor-Orientador, Professor Mestre Rodrigo Murad do Prado, que acreditou no meu tema de monografia…

Parte inferior do formulário O sistema acusatório e a possibilidade de produção de provas pelo juiz na fase pré-processual, conforme o art. 156, I, Código de Processo Penal: aspectos legais e constitucionais RESUMO SOUZA, André Pereira de. O sistema acusatório e a possibilidade de produção de provas pelo juiz na fase pré-processual, conforme o art. 156, I, Código de Processo Penal: aspectos legais e constitucionais. 2009. 74f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação…

Titulação Rodrigo Leal, FURB. Blumenau, 04 de dezembro de 2014. DECLARAÇÃO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Por meio deste instrumento, isento meu Orientador e Banca Examinadora de qualquer responsabilidade sobre o aporte ideológico conferido ao presente trabalho. ____________________________________________________ LARISSA PAUL À minha família, Se cheguei até aqui foi porque me apoiei em ombros de gigantes; “É possível que a meditação da história nos torne mais conscientes das…

” A análise crítica do autor observa que a nova lei ainda mantém “práticas inquisitivas”: a intolerância histórica, a exclusão e a onipotência manifestam-se, muitas vezes, no trabalho enclausurado do juiz, formado e preparado ideologicamente para a reprodução legitimadora das desigualdades. Este livro constitui preciosa ferramenta teórica para a produção de um processo penal democrático e igualitário. Sem esquecer, porém, a dificuldade estrutural dessa cons- ANDRÉ NICOLITT trução em…

UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE BIBLIOTECA CENTRAL NORMALIZAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS ORGANIZAÇÃO Eduardo Caetano Leal Eliana Nunes Hipólito Maira Silveira de Almeida Raissa Aguiar Coelho Rodrigues Governador Valadares Atualização março 2008 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Margens ................................................................................................. 11 Figura 2 – Notas de rodapé…

inclusive inspirando-me para a escolha da carreira jurídica. Agradeço ao Alan, por toda a paciência e apoio que demonstrou no decorrer deste ano, bem como a todos os familiares, amigos e mestres que me estiveram comigo na empreitada. Agradeço ao Professor Dr. Sérgio Fernando Moro, pelo apoio na elaboração deste trabalho acadêmico, bem como por mostrar que o direito é um objeto de transformação nas mãos dos que tem inteligência, obstinação e caráter. “As…

Ortografia 2. Acentuação 3. Pontuação 4. Classe, estrutura e formação das palavras (morfossemântica) 5. A oração e seus termos (morfossintaxe) 6. Concordância verbal e nominal 7. Regência verbal, regência nominal e emprego de crase 8. O texto e a construção de sentidos 9. Coerência e coesão 10. Emprego dos tempos, modos verbais e vozes verbais 11. Fenômenos semânticos (metáfora, metonímia, sinonímia, antonímia, eufemismo, hiperonímia, ambiguidade, vaguidade, polissemia,…

Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. (João 1: 1-3) vi SUMÁRIO RESUMO ........................................................................................................................ ix ABSTRACT .................................................................................................................... x…

Rodrigo Domiciano de Oliveira Analistas de Qualidade Editorial:Cint\a Mesojedovas Nogueira, Maria Angélica Leite, Rafaelia de Almeida Vasconcellos e Victor Bonifácio Copo; Chrisley Figueiredo Administrativo e Produção Gráfica Coordenação Caio Henrique Andrade Analista Administrativo: Antonia Pereira Assistente Administrativo: Francisca Lucélia Carvalho de Sena Analista de Produção Gráfica: Rafael da Costa Brito Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira…