Espiritualidade Mariana

passagem para o Terceiro Milênio, surge uma consciência nova e mais explícita do princípio mariano na Igreja como sacramento de unidade. MARIA HOJE “Maria é aquela mulher, pura e simples, em quem está resumido todo o feminino na história da salvação”.3 Essas palavras sintetizam a riqueza e a simplicidade de Maria, a mulher mais citada nas Escrituras. Em toda a história e em todos os setores, não há nada mais eloqüente do que o modelo de vida de Maria em seu conjunto, pois cada situação de sua vida é história realizada em grau máximo. Maria é um mistério santo, um mistério aberto a todos, mas ao mesmo tempo “secreto”. 1 BALTHASAR, Hans Urs von. Der antirömische Affekt. Einsiedeln: Johannes, 1974. [Trad. It.: Il complesso antiromano. Brescia: Queriniana, pp. 129-181, em particular p. 161] 2 Ibidem, p. 157. 3 BALTHASAR, Hans Urs von. Our Lady in Monasticism. Word and Spirit, n. 10, 1988, pp. 52-56, em especial p. 52. Com isso não se quer afastar Maria de nós, mas propô-la como modelo de discipulado, pelas características de sua “viagem” na fé. Peregrina na fé, ela experimentou a dificuldade da fé muito mais do que nós podemos experimentá-la. OS DOZE MISTÉRIOS EVANGÉLICOS DE MARIA 1. A Anunciação (Lc 1,26-38); 2. A gravidez (Lc 1; Mt 1); 3. A visita a Isabel e o canto do Magnificat (Lc 1,39-56); 4. O nascimento de Nosso Senhor (Mt 2,1-12; Lc 2,1-20); 5. A apresentação no Templo (Lc 2,21-40); 6. A fuga para o Egito (Mt 2,13-23); 7. O…

especificidade para a vanguarda brasileira, situando-a na esteira da exposição da "Nova Objetividade". A partir daí, afirma, a estrutura da obra mudou (não é mais "pintura" ou "escultura") para "ordens ambientais".8 Em Por que a vanguarda brasileira é carioca, de 1966, Frederico Morais já defende a idéia de uma vocação construtiva para a arte brasileira e também coloca a arquitetura e o movimento concreto como exemplo desta. O movimento concreto colaborou para uma caracterização da…

instituições de educação teológica (IET) e as igrejas1. As igrejas têm suas demandas e muitas vezes o que as igrejas esperam como resultado da formação teológica não é o que as IET pretendem oferecer. O que as igrejas batistas esperam de seus seminários e faculdades de teologia? Há limites para a liberdade acadêmica? Essas são questões que procurarei tratar. No terceiro e último capítulo discuto a relação entre formação acadêmica e espiritualidade. Por que teologia e espiritualidade são…

compreender sobre a trindade o que a Bíblia nos ensina: Deus á três pessoas e que cada pessoa é plenamente Deus, e que só há um Deus. Grudem esgota o assunto dos atributos de Deus e da doutrina da trindade com muita responsabilidade RESUMO Mcgrath, Alister E. Fundamentos do diálogo entre ciência e religião. Trad. Jaci Maraschin. São Paulo; Loyola, 2005, 312 pp…

se comparam? Uma passa com o tempo, a velhice, as oportunidades e a moda. A glória do mundo é passageira ( sic transit gloria mundi). A outra, atravessa a história e o espaço, supera as barreiras da cultura e da religião, eterniza-se porque atrai pela beleza que não passa: o amor. Por maior que seja a sua identificação da beleza como algo perene, supérfluo e discriminatório, a justa valorização da beleza permitirá resgatar o encantamento por este mundo, pelo universo e pela…

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA A angústia como chave de interpretação da existência autêntica: uma leitura do pensamento filosófico de Sören Aabye Kierkegaard SUGIRO QUE DELIMITE O TEMA, POIS UMA LEITURA DO PENSAMENTO FILOSÓFICO DE K. IMPLICA UMA LEITURA DE TODA A SUA PRODUÇÃO, TODO O JOGO DE ENIGMA QUE ELE PROPOSITADAMENTE FAZ. TALVEZ PUDESSE FICAR: A ANGÚSTIA COMO CHAVE DE INTERPRETAÇÃO DO…

Monografia Pública O PENSAMENTO MÍSTICO-POÉTICO EM AÇÃO Fernando Pessoa ESTUDO SOBRE A OBRA DO GENIAL LITERATO Pelo Prof. Dr. R. D. Pizzinga, 7Ph.D. (*) Membro dos Iluminados de Kemet http://ordoilluminatorum.net/ “(...)Sombras buscando corpos, se os achamos Como sentir a sua realidade? Com mãos de sombra, Sombras, que tocamos? Nosso toque é ausência e vacuidade. Quem desta Alma fechada nos liberta? Sem ver, ouvimos para além da sala De ser: mas como, aqui, a porta…

esclarecimento cabal e sem nos convencer talvez, mas, quem sabe?, terminando por ter uns pelos outros mais respeito e apreço. Seriam necessários tantos agradecimentos para um trabalho tão insignificante? A razão é muito simples: Conhecemos como num espelho (1 Cor 13,12). Ninguém pode, sozinho, ter a pretensão de abarcar o todo. Assim, esse trabalho não é só meu. Por isso, o que apresento é apenas o som de um instrumento a juntar-se a muitos outros diferentes para que possam formar uma…

e inquestionável. Ela é irrezolvível. Apesar disso, vê-se no homem uma disposição natural à metafísica. Quando olhamos empiricamente para a realidade vemos a aparência das coisas. No entanto, o homem não se contenta com o fenômeno. Os sentidos nos dão o que as coisas são “para nós”, não o que são “em si”, o real, o sentido das coisas. Só a metafísica é capaz disso. Deus entra na filosofia porque o homem tem essa disposição natural à metafísica. A pergunta filosófica é uma pura…

W. MÜLLER, A alma. Seu segredo e sua força, Vozes, Petrópolis 2010. 14 20 Fr. Clodovis M. Boff, OSM conflito entre a “carne” e o “espírito”. À diferença da dualidade corpo-alma, o dualismo carne-espírito se refere a dois dinamismos antagônicos, os quais envolvem contemporaneamente a alma e o corpo de modo como que transversal.15 Isso corresponde ao “desequilíbrio mais fundamental, radicado no coração do homem” de que fala a Gaudium et Spes (n. 10,1; cf. ainda no 13,1…