“O tamanho e as diversidades da União como um obstáculo às facções”, de James Madison

História Contemporânea MADISON, James,“O tamanho e as diversidades da União como um obstáculo às facções” in O Federalista, Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1984. Comentário Crítico 2013 Sumário: I Introdução – 1. Natureza do Documento; 2. Origem do Documento; 3. Autor; 4. Condições de Produção do Documento. II. Comentário – 1. Principais pontos de análise: a)Vantagens da União; b)O que é uma Facção? Como combatê-la?; c)Comparação entre Democracia Pura e República Federal; 2. Intertextualidades: a)Experiências Políticas anteriores; b)Filosofias, Pensadores e Espírito da época; 3. Os Conceitos Operatórios utilizados pelo autor. III. Conclusão. I. Introdução 1. A Natureza do Documento O texto de James Madison tem uma natureza complexa, que pode ser vista e analisada sobre muitas perspectivas. Por um lado, temos de ter em conta que quando foi publicado era, talvez, mais um manifesto, do que um texto de o que hoje se pode chamar de “Ciência Política”. Isto porque a intenção de James Madison era a de influenciar o povo de Nova Iorque a seguir a sua opinião, e não tanto a intenção de ensaiar sobre teorias políticas1. Claro que, o sucesso que este texto teve (e os livros subsequentes em que este texto foi publicado – fazendo parte da colectânea “O Federalista”), serve para explicar as transformações que foram ocorrendo na visão dos leitores. De facto, por este texto poder abranger um largo leque de indivíduos, encontramos as tais

· Rousseau desenvolve um pensamento critico dentro da filosofia política clássica de temas como: a passagem do estado de natureza ao estado civil; o contrato social; a liberdade civil; o exercício da soberania; a distinção entre o governo e o soberano; o problema da escravidão; o surgimento da propriedade. Essa maneira critica de pensar esses temas, o colocaram em destaque entre os pensadores que inovaram a forma de pensar a política. II – CURRICULUM DE UM CIDADÃO DE GENEBRA · …

REVISTA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA Nº 24: 105-121 JUN. 2005 FEDERALISMO, DESENHO CONSTITUCIONAL E INSTITUIÇÕES FEDERATIVAS NO BRASIL PÓS-1988 Celina Souza RESUMO O artigo analisa os dispositivos constitucionais relativos ao federalismo ao longo da história constitucional brasileira, buscando conciliar a análise sobre como o federalismo brasileiro funciona na prática e os dispositivos constitucionais que se aplicam a essa instituição. São descritos os diversos desenhos constitucionais da…

Political Science contra a democracia: a formação de uma tradição Álvaro Bianchi Departamento de Ciência Política Universidade Estadual de Campinas Resumo: O artigo analisa os anos de formação da Political Science nos Estados Unidos. A bibliografia tem destacado três características que constituíram o cerne de uma tradição estadunidense nesse campo de estudos: 1) o compromisso com os princípios do liberalismo, 2) o enfoque institucionalista e 3) a afirmação do caráter…

Valor Primordial: Vida. O direito à vida justifica a desobediência contra o soberano, mas somente para o ser afetado pela arbitrariedade, não para toda a sociedade. A motivação para o contrato é o medo e um pouco de esperança. Medo: confirmação do temor para evitar o terror. O medo determinará uma das tensões mais importantes da filosofia: liberdade e segurança. Aqui residirá a questão da legitimação do Estado. Dois conceitos em mente: Guerra de todos contra todos: bellum…

Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro O Processo de Judicialização do Direito: Retrospectiva e Prospectiva. Silvia Diniz do Nascimento Rio de Janeiro 2010 SILVIA DINIZ DO NASCIMENTO O Processo de Judicialização do Direito: Retrospectiva e Prospectiva Artigo Científico apresentado à Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, como exigência para obtenção do título de Pós-Graduação. Orientadores: Profª. Néli Fetzner Prof. Nelson Tavares Rio de…

Montesquieu, Rousseau,"0 Federalista" 1. Ciência política. I. Weffort, Francisco C. (Francisco Corrêa). 06-2426. | CDD 320 | CDU 32 | 015219 1ª Edição - Arquivo criado em 08/08/2011 e-ISBN 9788508149797 Sumário 1. Apresentação (Francisco C. Weffort) 2. Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, O intelectual de virtú (Maria Tereza Sadek) Textos de Maquiavel 3. Hobbes: o medo e a esperança (Renato Janine Ribeiro) 4. John Locke e o individualismo liberal (Leonel Itaussu…

Edmund Burke Resumo Ninguém pode fazer valer o seu direito pela força. Se fizéssemos isto, voltaríamos ao estado primitivo, onde vigoraria a lei do mais forte. O Direito Penal proíbe esta conduta. Todavia, nem sempre as pessoas podem recorrer ao Estado para a proteção de seu direito, sendo então, nesses casos, permitida a autotutela. A legítima defesa se enquadra nessa situação. Permite o Estado que, a vítima utilizando-se moderadamente dos meios necessários, rebata injusta…

Dados Print version ISSN 0011-5258 Dados vol.42 n.2 Rio de Janeiro 1999 http://dx.doi.org/10.1590/S0011-52581999000200001 Para uma Nova Análise Comparativa do Federalismo e da Democracia: Federações que Restringem ou Ampliam o Poder do Demos * Alfred Stepan DEMOCRACIA, FEDERALISMO E MULTINACIONALISMO Juan Linz e eu temos o projeto de desenvolver e integrar mais extensamente em um livro, com o título de Federalism, Democracy andNation, nossas idéias a respeito das relações…

auxiliado pelos Ministros de Estado”), inclusive com a redação dada pela EC ne 01, de 17 de outubro de 1969 (“art. 73.0 Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República auxiliado pelos Ministros de Estado”); e, finalmente, pela atual Constituição da Organização dos Poderes e do Ministério Público 487 República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988 (“art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República auxiliado pelos Ministros de Estado”). A…