Os Escravos Paul Veyne

pela sociedade, enquanto para a memória o principal é a reação que o fato causa no indivíduo. A memória recupera o que está submerso, seja do indivíduo, seja do grupo, e a História trabalha com o que a sociedade trouxe a público. Autores como Paul Veyne, por exemplo, afirmam que se acreditarmos que alguns fatos são mais importantes do que outros, teremos de considerar que essa importância é relativa e segue critérios pessoais de cada historiador. Para Montenegro, por sua vez, a…

Miceli (1994) e Silva Jardim (1890). No Segundo momento deste trabalho, o mito de Tiradentes é utilizado como um pano de fundo, para procurar entender como é construída a história. Seria o papel do historiador a de um romancista, como comenta Paul Veyne em sua obra Como se escreve a história? (1998). Seria, ainda, nos dias atuais, o positivismo servindo à história ou a história é uma invenção? Procuramos Antíteses, vol. 2, n. 3, jan.-jun. de 2009, pp. 201-225…

Miceli (1994) e Silva Jardim (1890). No Segundo momento deste trabalho, o mito de Tiradentes é utilizado como um pano de fundo, para procurar entender como é construída a história. Seria o papel do historiador a de um romancista, como comenta Paul Veyne em sua obra Como se escreve a história? (1998). Seria, ainda, nos dias atuais, o positivismo servindo à história ou a história é uma invenção? Procuramos Antíteses, vol. 2, n. 3, jan.-jun. de 2009, pp. 201-225…

grafites de Pompéia especialmente no item em que faz uma acurada investigação sobre o amor e a sexualidade romana. Neste item, a autora expõe vários questionamentos a respeito do posicionamento de Robert e de outros historiadores como Grimal, Veyne e até mesmo Foucault. Muitos outros estudos também fizeram parte deste trabalho, mas especialmente no que tange ao cristianismo é imprescindível citar Peter Brown por sua obra Corpo e Sociedade e o trabalho da teóloga Uta Ranke-Heinemann…

da população. Existiam outros trabalhadores além dos escravos, como os meeiros, os artesãos e os camponeses. No entanto, mesmo os trabalhadores livres eram explorados e oprimidos pelos senhores e proprietários. Estes eram desobrigados de qualquer atividade, exceto a de discutir os assuntos da cidade e o bem-estar dos cidadãos. Para que não dependessem do próprio trabalho e pudessem se dedicar exclusivamente a essa atividade, o trabalho escravo era fundamental. Labor, poiesis e práxis …

passado. Também não é inócua a questão indicada por Nietzsche (2005), no século XIX, de que a história não passaria de um jogo de interpretações no qual a História jamais seria “realmente” alcançada, ou a de que, como diria em outras palavras Paul Veyne (1998) no início da década de 1970, em seu livro “Como se escreve a história”, de que sempre se fazem “histórias de...” alguma coisa, quer dizer, de determinados processos e assuntos, mas nunca a História. Não obstante, talvez o…

Escritos sobre história. São Paulo: Edições Loyola, 2005. Seminário 7: “A narrativa histórica e as armadilhas das múltiplas linguagens com que se defronta o historiador” O presente seminário se baseia nos textos dos historiadores Hayden White e Paul Veyne, os quais procuram contemplar os elementos historiográficos concernentes à conceitualização e narrativa histórica. Dessa forma, os autores buscam apontar as transformações, essenciais ao tema proposto, pelas quais a escrita da…

a minha gratidão para com alguns amigos e colegas sem os quais este livro não teria sido, porventura, escrito ou, certamente, ainda não teria sido concluído: Elizabeth Boyi pelo seu encorajamento; Christie Agawu pelo seu apoio à edição; Kofi Agawu, Paul Riesman e Ivan Karp pelas suas avaliações críticas. Estou particularmente grato a Arnd Bohm, Walter Michener, David Newbury e Mildred Mortimer, cuja leitura paciente de todo o manuscrito e comentários críticos me ajudaram a clarificar…

b) previa a possibilidade de alforria do escravo apenas no caso da morte de seu proprietário. c) era restrita ao meio rural e associada ao trabalho braçal, não ocorrendo em áreas urbanas, nem atingindo funções intelectuais ou administrativas. d) pressupunha que os escravos eram humanos e, por isso, era proibida toda

pregar aos escravos nas fazendas por onde passa”. A igreja procura defender-se “um nobre ato de caridade8 e continua “julgará porventura o Brasil Cathólico que um escravo não tem alma, ou que não deve haver lugar para ele na igreja de Cristo? A prioridade que percebemos não é para a questão abolicionista, e sim em relação a violência que pode ser produzida pelo escravo. Portanto, o que está se defendendo nesse primeiro momento é a pregação do “evangelho” que possa desenvolver no…