O Meu Olhar Azul Como O Céu

os cotovelos, e por cima desta, um colete preto fechado com botões prateados, e Frank mais tarde notou que tinham ornamentos em relevo em formato de dragões. O homem levantou o olhar para o menino ao mesmo tempo em que este pisou no grande salão. Os olhares se cruzaram e o mais novo corou, diante da intensidade do olhar do professor que se aproximou, exalando prepotência no modo de andar; elegante, fino e com os olhos injetados nos do aluno. Esticou a mão e cumprimentou o jovem…

Na propaganda acima observamos uma paisagem computadorizada de um campo verde e um céu azul com poucas nuvens. Há também uma criança deitada com a barriga voltada para baixo, suas pernas levantadas e cruzadas, um dos braços relaxando sob um livro que se encontra a sua frente e outro apoiado sob os cotovelos e sua mão servindo de apoio para sua cabeça. Seu semblante demonstra felicidade e encontra-se com olhar direcionado para cima. A criança, que aparenta ter 6 ou 7 anos, tem pele clara…

casualmente; e viu, debruçado à portinhola, um rosto de criança, de uma brancura adorável, sorrindo-lhe, com um belo sorriso que lhe punha duas covinhas na face. Reconheceu-a logo. Era Rosa, era Rosicler: e ela não se contentou em sorrir, com o seu doce olhar azul fugindo todo para ele – deitou a mãozinha de fora, atirou-lhe um grande adeus. No fundo do coupé, forrado de negro, destacava um perfil claro de estátua, um tom ondeado de cabelo loiro. Carlos tirou profundamente o chapéu, tão…

“Não sei ama, onde era” de Fernando Pessoa Não sei, ama, onde era, Nunca o saberei... Sei que era Primavera E o jardim do rei... (Filha, quem o soubera!...). Que azul tão azul tinha Ali o azul do céu! Se eu não era a rainha, Porque era tudo meu? (Filha, quem o adivinha?). E o jardim tinha flores De que não me sei lembrar... Flores de tantas cores... Penso e fico a chorar... (Filha, os sonhos são dores...). Qualquer dia viria Qualquer coisa a fazer Toda aquela alegria …

Bulunga o rei azul Autor: Pedro Bloch Cena 1- Era uma vez um gato azul que só gostava de azul. Usava um laço de fita azul no pescoço. Morava num castelinho. Imagina de que cor? Era um castelinho azul. Tinha raiva de qualquer outra cor. Não gostava nem de dourado. Ele vivia brincando com um novelo de lã. Imagina de que cor? Azul. O nome dele é “Bulunga Tudo azul”. Ele só queria perto dele passarinho azul para brincar de esconder. Na hora de comer, só comia…

de lutar contra as adversidades, de não ter medo de ir contra a corrente e de defender o que se acha justo e perfeito: “Para passar o Bojador / Há que passar além da dor / Deus ao mar o perigo e o abismo deu / Mas também foi nele que espelhou o céu.” Numa ode patriótica composta entre os anos 20 e 30, de demorada elaboração, intitulado Mensagem, o poeta Fernando Pessoa imaginou a Europa como um corpo de mulher. Estendida, tinha ela um dos seus cotovelos, o direito, fincado na…

CRIE UMA SEREIA SÓ PARA VOCÊ Marina Carr A criança inclinou-se sobre a mesa de fórmica azul e leu o anúncio, seus pequenos dedos encardidos deixando rastros de caracol sob as palavras – CRIE UMA SEREIA SÓ PARA VOCÊ. Pasma, a criança olhou para as palavras, leu-as novamente, desta vez com mais cuidado, devagar. O mesmo. Sob o título havia um desenho a tinta de uma pequeníssima sereia num aquário redondo, acenando e sorrindo. Atrás dela, um cavalo marinho sorria também. A criança,…

procurou-se mostrar a profundidade, com a intenção de aproximar o prédio da pessoa que o observa, mas, ao mesmo tempo a ideia de distanciamento, a depender do olhar que se tenha. Também foi utilizada a moldura com as árvores laterais para valorizar ainda mais o local, dando a ideia de acolhimento. Preferiu-se deixar um pouco do céu devido à luz intensa que estava ao final do dia, valorizando mais ainda o prédio. Também, deixou-se, propositalmente, a projeção da sombra ao lado…

um sorriso e dois homens vestidos) e ao fundo uma mulher se banhando no riacho. Podemos observar no quadro tambem que a modelo sentada encontra-se rodeada, à sua esquerda, por um homem e natureza morta, com um cesto de fruta ao lado de seu vestido azul, e seu chapéu jogados no chão. Édouard Manet – Olympia No quadro acima a modelo aparece nua, com uma orquídea rosada no cabelo, que é uma representação tradicional da sexualidade, joias e um sapato solto que simboliza da perda da…

viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã, Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã! Quanta glória pressinto em meu futuro! Que aurora de porvir e que manhã! Eu perdera chorando essas coroas Se eu morresse amanhã! Que sol! que céu azul! que doce n’alva Acorda ti natureza mais louçã! Não me batera tanto amor no peito Se eu morresse amanhã! Mas essa dor da vida que devora A ânsia de glória, o dolorido afã… A dor no peito emudecera ao menos Se eu morresse amanhã! Minha…