corrida de cavalos Maias
Quando, depois, Carlos ia a descer a rua de S.Roque, encontrou o marquês. Durante a conversa, Carlos apercebeu-se que a corrida tinha sido antecipada para o próximo Domingo. Maia ficou contente pois daí a cinco dias iria, finalmente, conhecê-la.
Enquanto Carlos e o marquês vão falando das corridas, Maria Eduarda passa no seu coupé… “Carlos olhou, casualmente; e viu, debruçado à portinhola, um rosto de criança, de uma brancura adorável, sorrindo-lhe, com um belo sorriso que lhe punha duas covinhas na face. Reconheceu-a logo. Era Rosa, era Rosicler: e ela não se contentou em sorrir, com o seu doce olhar azul fugindo todo para ele – deitou a mãozinha de fora, atirou-lhe um grande adeus. No fundo do coupé, forrado de negro, destacava um perfil claro de estátua, um tom ondeado de cabelo loiro. Carlos tirou profundamente o chapéu, tão perturbado, que seus passos hesitaram. “Ela” abaixou a cabeça, de leve;”.
No fim de ver passar o coupé, Carlos e o marquês dirigem-se ao Ramalhete; Maia, pelo caminho, vai traçando um plano para se encontrar com Maria Eduarda. Chegando ao Ramalhete juntam-se todos.
Durante o jantar Carlos vai contar o seu plano para conhecer Castro Gomes a Dâmaso: este levá-los-ia até aos Olivais para lhe mostrar a colecção de Craft e em seguida jantariam no Ramalhete.
Depois do sarau no Ramalhete, chega o dia das