Fichamento: “o duplo negativo: uma nova sintaxe para a escultura”, texto de rosalind krauss.

FICHAMENTO: “O DUPLO NEGATIVO: UMA NOVA SINTAXE PARA A ESCULTURA”, TEXTO DE ROSALIND KRAUSS. Rosalind Krauss faz uma análise complexa e reflexiva sobre o modo que se deu a escultura moderna iniciando sua abordagem por Richard Serra. O jovem escultor utiliza em seu filme “Mão agarrando chumbo” (de 1969) a repetição como forma de compor, utilizando-a no mesmo ano também em algumas de suas esculturas. A intenção dos escultores minimalistas utilizando a repetição, antes de qualquer coisa, era fugir de uma composição que buscasse equilíbrio, primando por composições não relacionais e que escapasse de sistemas apriorísticos. Em 1964 Donald Judd fala sobre a qualidade da repetição, de onde se subtende que essa ordem tem significado por si só para propor a continuidade de uma coisa após a outra, apenas. Krauss propõe que essa ideia de “uma coisa depois da outra” era uma forma de furtar-se a estabelecer relações, como se o modo de dispor e organizar os componentes da obra expulsasse qualquer possibilidade de um “significado”. Também como característica de artistas minimalistas surge a exploração de objetos encontrados ao acaso, utilizados como elementos de uma obra que se repete. Esse elemento ao acaso, aos quais nenhum tipo de conteúdo específico fora conferido, tem como fonte e interesse o ready made duchampiano (assim como pop art, que procurava através de imagens já altamente difundidas mostrar a massificação da cultura popular capitalista). A influência do ready made…

metodologia de ensino voltada a analogias da relação Figura e Fundo em proposições que visam o imaginário como possibilidade criativa de ensino onde a expressão sensível está em consonância com o meio. Também o corpo é um produto cultural e histórico. Contudo, na contemporaneidade a realidade já vem pré-figurada pelo mito que é imposto na ordem ideológica da supraestrutura. No mercado da estereotipia a linguagem do corpo é apenas um universo de possibilidades à construção do imaginário.…

CAPÍTULO 7 O DUPLO NEGATIVO: UMA NOVA SINTAXE PARA A ESCULTURA Em 1969, um jovem escultor chamado Richard Serra realizou Mão agarrando chumbo (fig . 179), um filme de três minutos, repetitivo, austero e quase sem enredo. Estendendo-se da direita da tela até ocupar quase todo o campo visual vêem-se uma mão e um antebraço que se encarregam da totalidade da ação, que consiste nas tentativas de Serra agarrar uma sucessão de tiras metálicas que caem pelo espaço da imagem. O ritmo pulsante…

Cherem, pois foi ela quem desde a especialização me viu carente e com vontade de prosseguir e aprofundar na Teoria das Artes Visuais. Como amiga, me incentivou, pontuando meus pontos fracos e fortes para finalização deste trabalho. Agradeço a CAPES pelo apoio com a bolsa de pesquisa concedida. Reservo minha gratidão à todos os professores do Programa de Pós-Graduação do Centro de Artes Plásticas da UDESC. Preservo um especial carinho e gratidão à professora Sandra Makowiecky por nos…

projeto artístico Mesa de Luz. Este, fruto de um processo criativo em grupo, tem como realizadores os artistas plásticos brasilienses Hieronimus do Vale, Marta Mencarini e Tomás Seferin. O grupo construiu uma tríade ramificada, que tem como estrutura de composição o conceito de colagem, utilizada como principio básico nos processos de construção por onde fluem as relações dos elementos de linguagem, dentre eles: cor, forma, movimento, performance, áudio e vídeo. A tríade é composta…

Dilma Rousseff Ministra de Estado da Cultura Ana de Hollanda Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Luiz Fernando de Almeida Chefe de Gabinete Weber Sutti Procurador-Chefe Federal Heliomar Alencar de Oliveira Diretora de Patrimônio Imaterial Célia Maria Corsino Diretor do Patrimônio Material e Fiscalização Andrey Rosenthal Schlee Diretora de Planejamento e Administração Maria Emília Nascimento Santos Diretor Substituto de Articulação e Fomento Claudio…