Martin Wight A Politica Do Poder

de tratados diplomáticos em 1648, que puseram fim à Guerra dos Trinta Anos (1618-48). Esta última consistiu numa série de conflitos interligados e sucessivos, a maior parte dos quais travados em território alemão, que teve início com a rivalidade política e conflito armado entre o Imperador Habsburgo do Sacro Império Romano-Germânico (católico e ligado ao Papado) e as cidades-Estado comerciais protestantes (luteranas e calvinistas) do norte da Alemanha, que escapavam ao seu controle. …

importantes debates. O primeiro deles é o que se produz entre idealistas e realistas e têm como objetivo analisar as questões referentes à essência da realidade internacional, onde os idealistas acreditam que o sistema é anárquico e que devido a isso o poder passa a ser centralizado, enquanto que os idealistas se preocupam em como deveria ser o sistema internacional, e inclusive acreditam na possibilidade da formação de um governo mundial. O segundo grande debate se dá entre os…

Segurança, tendo assim o poder de veto sobre as decisões tomadas pela ONU. Cabe ressaltar a existência de três paradigmas clássicos de convivência internacional sistematizado por Martin Wight: o hobbesiano-maquiavélico, o grociano e o kantiano. O primeiro paradigma define que a sociedade internacional ainda se caracteriza pelo Estado de Natureza, ou seja, pelo estado de guerra de todos contra todos. De maneira diferente do que ocorre no interior dos Estados, não existe um poder…

Propõe que a política internacional não deve sofrer interferência da política doméstica pois esta tem aspirações imediatistas, já a política internacional tem um caráter muito mais propenso à preocupações existentes no longo prazo. Também compreende este autor que a guerra é uma possível forma de maximizar os ganhos através da racionalidade, não apenas isso, mas também como uma forma de poder relativo, ou seja, ter poder em relação a outro Estado. Aproveitando o tocante do poder, Carr afirma que

Curso: Relações Internacionais Disciplina: Teorias das Relações Internacionais I (Política IV) Professor: Raquel Maria de Almeida Rocha Semestre: 1º/2014 Período: 3º Turmas: E-mail do professor: raquel.maria.rocha@gmail.com Créditos: 04 Carga Horária: 68 horas EMENTA DA DISCIPLINA Estudo dos principais autores e correntes do pensamento clássico nas relações internacionais, desde a década de 1910 até a década de 1960 do século XX; realismo, idealismo, marxismo, a teoria do…

normas e ética nas relações internacionais pode se dar, segundo ele, de três formas. A primeira se da por meio da consideração do papel das ideias na prática política. A segunda, através da relação entre a natureza da conduta ética e o debate racional moral. A terceira forma se dá por meio do exame das restrições da dinâmica da vida política para o comportamento moral. Esse mesmo artigo trás a informação de que há um ressurgimento da investigação normativa, que havia sido deixada de…

VELHOS E NOVOS ATORES: AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DE VESTFÁLIA AO SÉCULO XXI Guilherme Bez Marques* Resumo: A sociedade internacional moderna teve seu marco na Paz de Vestfália, que representou a secularização da esfera política com o afastamento do Papa e o reconhecimento do papel dos Estados. A partir de Vestfália, as relações internacionais eram baseadas no sistema de Estados, que eram os únicos atores da sociedade internacional. Este modelo permaneceu quase que intacto até o século…

refugiados ambientais é nova no cenário internacional. Refere-se às pessoas que saem de seus países, não por motivos como perseguições de raça, religião, nacionalidade, nem por serem integrantes de um grupo social específico ou por suas opiniões políticas, mas por causa de mudanças ambientais que tornaram suas vidas ameaçadas ou insustentáveis no local onde moravam. Em alguns casos, essas pessoas encontram novos lugares para viver em seus próprios países; em outros, acabam mudando de…

de Araújo 5 Contratualismo Moral e Direitos Humanos no Âmbito nas Ralações Internacionais implementação de seus próprios interesses, o Estado não deveria delinear sua política externa à luz de considerações sobre princípios morais ou ideais de justiça. Numa palavra, como afirma Hans Morgenthau, um dos fundadores do realismo…

determinantes da natureza humana: o medo, o prestígio e a ambição. As premissas comuns ao pensamento realista Premissas comuns ao pensamento realista: - A centralidade do Estado, que tem por objetivo principal a sua sobrevivência; - A função do poder para garantir essa sobrevivência, seja de maneira independente (auto-ajuda), seja por meio de alianças; e - A resultante anarquia internacional. Duas características comuns a vários realistas, as quais não são propriamente…