Teorias das relações internacionais - fichamentos
Variantes do realismo: realismo clássico, neo-realismo (ou realismo estrutural) e realismo neoclássico (ou realismo neotradicional, década de 90 – atual).
Leituras de clássicos pelos realistas, as quais confirmam que o estudo do internacional não é recente e muito menos passageiro.
- Tucídices: o medo de não sobreviver, o medo de deixar de existir, levam os Estados a iniciarem e se engajarem em guerras. Com essa leitura, os realistas destacam dois conceitos: a anarquia internacional, devido à falta de uma autoridade legítima e soberana no nível internacional que garanta o direito de sobrevivência de todos os atores; o pouco apreço pelos valores morais e pela justiça nas relações entre os Estados.
- Maquiavel: relações entre as cidades-Estado como desprovida de qualquer caráter moral ou ético.
- Hobbes: os realistas destacaram o conceito de estado de natureza que comparam com o estado de anarquia no sistema internacional. A impossibilidade de estabelecer um Leviatã no plano internacional torna a anarquia internacional uma característica definitiva das relações internacionais.
Todas essas influências na visão realista das relações internacionais são centradas na natureza do ser humano. De fato, todas enfatizam uma percepção negativa do ser humano e destacam três fatores como determinantes da natureza humana: o medo, o prestígio e a ambição.
As premissas comuns ao pensamento realista
Premissas comuns ao pensamento realista:
- A centralidade do Estado, que tem por objetivo principal a sua sobrevivência;
- A função do poder para garantir essa sobrevivência, seja de maneira independente (auto-ajuda), seja por meio de alianças; e
- A resultante anarquia internacional.
Duas características comuns a vários realistas, as quais não são propriamente conceitos:
- Ênfase no que acontece no sistema internacional. O