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religiosos, influenciados pelo Renascimento, no séc. XVII. Quanto ao ultimo movimento é uma denominação que subestima a cultura que morre, a medieval, em detrimento da escolástica proeminente até então; ressaltando o empirismo e o racionalismo, constituindo, assim, o pensamento ativo. O autor inglês utiliza-se desse empirismo racionalista para afirmar a tese, encontrada em sua grande obra “O Leviatã”, em que o homem seria egoísta por natureza, ou seja, privilegiaria seus próprios interesses, obtendo máximos resultados com o mínimo de meios e defendendo a soberania e a inimputabilidade do Estado. O egoísmo dos homens se funda na percepção de que são essencialmente iguais e quererem atingir os seus objetivos, mesmo que isso prejudique o próximo. Dessa forma sua antissocialbilidade se expressaria numa guerra constante de homens contra homens que o define o Estado de Natureza Hobbesiano. Portanto, para Hobbes, o Estado não é algo natural, é fruto de um contrato entre os indivíduos que abdicam do seu poder individual e de suas liberdades do Estado de Natureza, em favor de um terceiro, o Estado ou Leviatã, a quem caberia a garantir a segurança e, principalmente, o convívio pacifico em sociedade. Locke, autor precursor do iluminismo na Inglaterra, é considerado o pai do liberalismo politico por defender um Estado Mínimo, ou seja, a menor intervenção estatal possível. Diferente de Hobbes, o autor afirma que o Estado de Natureza é diferente do Estado de Guerra, pois…

No Leviatã Hobbes (1587-1666) parte do princípio de que os homens são egoístas e que o mundo não satisfaz todas as suas necessidades, defendo por isso que no Estado Natural, sem a existência da sociedade civil, há necessariamente competição entre os homens pela riqueza, segurança e glória. A luta que se segue é a «guerra de todos contra todos», na célebre formulação de Hobbes, em que por isso não pode haver comércio, indústria ou civilização, e em que a vida do homem é «solitária, pobre,…

faz parte de uma pesquisa mais ampla, sobre as relações estabelecidas na modernidade entre as concepções dos direitos naturais, dos direitos políticos e dos direitos humanos, sobre a extensão do poder político no âmbito das questões relativas aos direitos individuais e sobre as repercussões teóricas que os conceitos modernos relacionados aos direitos subjetivos (liberdade, vontade, sentimento moral) têm sobre o pensamento contemporâneo. Trata-se de uma investigação teórica que visa a…

“As três políticas”. In: Em defesa da política. São Paulo: Ed. Senac, 2001. 17/03 – Bobbio, Norberto. A Filosofia Política - “Das possíveis relações entre filosofia política e ciência política” e “Por um mapa da filosofia política”. In: Teoria Geral da Política, Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2000, pp. 67-85. 20/03 – Sartori, Giovanni. A Política. “Que é política. Brasília: Editora UNB. Pp.157-174. 24/03 - Arendt, Hannah. O que é Política? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. 27/03 –…

faz parte de uma pesquisa mais ampla, sobre as relações estabelecidas na modernidade entre as concepções dos direitos naturais, dos direitos políticos e dos direitos humanos, sobre a extensão do poder político no âmbito das questões relativas aos direitos individuais e sobre as repercussões teóricas que os conceitos modernos relacionados aos direitos subjetivos (liberdade, vontade, sentimento moral) têm sobre o pensamento contemporâneo. Trata-se de uma investigação teórica que visa a…

o soberano, entre o dominado/protegido e o dominador/protetor. Não é a troco de nada que os homens aceitam ser confiados ao soberano: é em troca da sua segurança – e também (a partir de Rousseau) contra a certeza de que, graças a ele, terão condições de portar-se como sujeitos racionais.” (p. 13) “Segurança e possibilidade de gozar ao máximo, em paz, de todas as “comodidades da vida”, são estes os dois objetivos que os homens perseguem quando abandonam o estado de natureza e se tornam…

legitimação do poder político 2) MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1996. (Cap. XV ao XIX) 3) HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Ed. Abril, 1974. (Cap. XIII ao XIX) 4) ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. São Paulo: Ed. Abril, 1973. (Livro I e Livro II – Cap. I ao VII) 5) LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo: Ed. Abril, 1973. (Cap. I ao XIII) Tema 2: Forma de governo republicano e a doutrina da separação de poderes 6)…

complementares. Questão 16: Leia o texto a seguir. Justiça e Estado apresentam-se como elementos indissociáveis na filosofia política hobbesiana. Ao romper com a concepção de justiça defendida pela tradição aristotélico-escolástica. Hobbes propõe uma nova moralidade relacionada ao poder político e sua constituição jurídica. O Estado surge pelo pacto para possibilitar a justiça e, na conformidade com a lei, se sustenta por meio dela. No Leviatã (caps. XIV-XV), a justiça hobbesiana…

verify as the need as the possibility of justice. This all added to few philosophic criteria allows to glimpse hobbesian philosophy as juspostivist. Key words: 1. Jusphilosophy. 2. Thomas Hobbes. 3. Juspositivism 4. Jusnaturalism 5. Justice. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Quadro 1 – A necessidade da justiça......................................................................................82 Quadro 2 – A possibilidade da…

ou causas (método analítico) e aquele que parte dos primeiros princípios e procede pela via da síntese 2 . Pelo método analítico, chegase ao conhecimento dos movimentos da mente a partir da experiência, isto é, a partir da observação que cada um pode fazer desses movimentos em si mesmo: quem quer que olhe para dentro de si mesmo e examine o que faz quando pensa, opina, raciocina, espera, receia, etc., e por que motivos o faz, poderá por esse meio ler e conhecer quais são os…