Revolução Francesa

abstrato, fora de todas as sociedades particulares, como as religiões consideram o homem em geral, independentemente do país e do tempo. Não se indagou apenas sobre o direito particular do cidadão francês, mas também sobre os deveres e direitos gerais dos homens em matéria política.2 A Revolução Francesa deu continuidade ao fenômeno do messianismo político,3 do qual é uma manifestação fundamental a Religião Civil, que o filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) propôs na última parte do seu Contrato Social (1762).4 Partindo do fato da desigualdade humana criada pela sociedade, que Rousseau analisa no seu livro A 1 TOCQUEVILLE, Alexis de. O Antigo Regime e a Revolução. (Tradução de Francisco C. Weffort). 1a. Edição. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 329. Coleção Os Pensadores. Este volume apresenta, também, os Federalistas. 2 TOCQUEVILLE, ob. cit., p. 330-331. 3 Cf. TALMON, J. L. Mesianismo político, la etapa romántica. (Tradução española de Antonio Gobernado). México: Aguilar, 1969. 4 ROUSSEAU, Jean-Jacques. Du contrat social. (Introdução e cronologia de Pierre Burlegin). Paris: GarnierFlammarion, 1966, cap. VIII, “De la Religion Civil”, p. 170-180. origem da desigualdade entre os homens (1753)5, o filósofo salienta que só no surgimento de uma Religião Civil que unifique as mentes e as vontades ao redor do Estado, poderá ser conseguida a ordem social e política. Como o próprio Rousseau reconhece, ele é inspirado, em parte,…

diversamente, os filósofos políticos que recorrem à idéia de um contrato social assumem o caráter político do homem como sendo da ordem do artifício e da convenção. “O contratualismo foi uma doutrina filosófica de grande ênfase no séc. XVIII que pregava o surgimento do Estado se deu a partir de um contrato no qual todos homens consentiram na sobreposição de um poder estatal pelo qual a ordem e a paz passaria a ser mantida e garantida.” (BOBBIO, 1998, p.112). …

Política – São José/ Noturno Professor: Roberto Wöhlke Aluno(a) (Individual ou em dupla, jamais em trio)__________________________Data____/____/_____ Atividade Curricular M2 – BLOCO I Apresente os argumentos para cada uma das questões conforme os textos, indicando em cada resposta a devida Fonte. (Autor, anos, pág). Utilize sempre os recursos de citação direta, indireta e paráfrase. (Fidelidade ao Texto proposto). QUESTÕES PARA O DEBATE – Texto: CHEVALLIER, Jean-Jacques. História do…

de um povo ou do ambiente social. Visualiza-se, de logo, que a natureza relativista de suas teses tericas no mais que a expresso de uma condio fundamental do ensino e, em qualquer dos casos de interesse dos sofistas limitavam-se a esfera das ocupaes humanas e da prpria filosofia como instrumento que possibilitava sua hbil movimentao em busca dos seus interesses. O carter da sofstica se expressa como a profisso da sabedoria, daqueles que ensinavam mediante remunerao, limitando-se ao…

Luciana Petri CHEVALLIER, Jean-Jacques. História do Pensamento Político. Tradução de Cortes de Lacerda. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1979. p. 90-134. Compreender o pensamento Platônico em sua obra República. Platão em sua obra República quis apresentar a Constituição Perfeita. Cansado da demagogia sofista e seu interesse em vender o conhecimento, vendo a pólis em decadência, o filósofo traz a proposta de uma cidade onde a justiça governasse e se exprimisse de maneira perfeita a…

[3] Visualiza-se, de logo, que a natureza relativista de suas teses teóricas não é mais que a expressão de uma condição fundamental do ensino e, em qualquer dos casos de interesse dos sofistas limitavam-se a esfera das ocupações humanas e da própria filosofia como instrumento que possibilitava sua hábil movimentação em busca dos seus interesses. O caráter da sofística se expressa como a profissão da sabedoria, daqueles que ensinavam mediante remuneração, limitando-se ao ensino das…

[3] Visualiza-se, de logo, que a natureza relativista de suas teses teóricas não é mais que a expressão de uma condição fundamental do ensino e, em qualquer dos casos de interesse dos sofistas limitavam-se a esfera das ocupações humanas e da própria filosofia como instrumento que possibilitava sua hábil movimentação em busca dos seus interesses. O caráter da sofística se expressa como a profissão da sabedoria, daqueles que ensinavam mediante remuneração, limitando-se ao ensino das…

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI Curso: Direito – 1 Período Disciplina: Ciências Políticas Professor: Roberto Wöhlke Alunos: Denis Paulo Ferrari e Maycon Hilleshein Atividade Curricular M2 – BLOCO I QUESTÕES PARA O DEBATE – Platão CHEVALLIER, Jean-Jacques. História do Pensamento Político. Tomo I. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, (Capítulo II - Platão) pág 47-76 1 Qual é a finalidade da Polis para Platão? R: Para Platão a principal finalidade da Polis é…

UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE - UNIVALE FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – FHS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DISSERTAÇÃO ANALÍTICA (O Pensamento Político de Hobbes, Locke e Rousseau) Governador Valadares Nov. /2011. O Pensamento Político de Hobbes, Locke e Rousseau. Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau. Três pensadores – uma convicção: o contrato social é a única alternativa para garantir a paz e a segurança…

mutuamente, resta, como soma das diferenças, a vontade geral. (…) Importa, pois, alcançar o verdadeiro enunciado da vontade geral, que não haja no Estado sociedade parcial em que cada cidadão só opine de acordo consigo mesmo.”. A linha de pensamento adotada por Rousseau o enquadra dentro do contatualismo, assim como, Hobbes e Locke. Contudo, ele vai além de simplesmente retomar ou apresentar oposição ao pensamento de seus antecessores. Nas palavras de Chevallier, o Rousseau do Contrato…