O Jornalismo no período de transição para um Brasil independente – baseado na leitura do livro Insultos Impressos, de Isabel Lustosa.

Deborah Novais O Jornalismo no período de transição para um Brasil independente – baseado na leitura do livro Insultos Impressos, de Isabel Lustosa. Em 1808, ocorreu a chegada da corte portuguesa no Brasil, devido à fuga de Dom João VI das tropas de Napoleão Bonaparte. Houve um grande progresso econômico, assim como o intelectual. Juntamente a eles, surgiu a imprensa feita no Brasil. Durante os anos seguintes, o jornalismo possuiu uma censura que o permitia apenas ser “bajulador” da coroa portuguesa – a conhecida como imprensa áulica – que perdurou até 1820. De acordo com Maria Lúcia Pallares-Burke, o jornalismo e os jornalistas adquiriram, durante o século XVIII, “uma dignidade que havia sido prerrogativa dos livros e de seus autores” (Pallares-Burke apud Lustosa, 2000). Alguns anos depois, em 1820, aconteceu a Revolução Constitucionalista portuguesa, que provocou grande instabilidade, de modo a exigir posturas que o rei e seus ministros não eram familiarizados. Portugal exigia que fosse promulgada uma Constituição, e Dom João voltasse ao seu país de origem para resolver aquelas exigências. Alguns recomendavam a permanência dele no Brasil, pelo menos até que a situação ficasse mais favorável para sua volta, enquanto outros aconselhavam que ele regressasse à sua terra. Naquele momento de grande indecisão, surgiu um panfleto, em língua francesa, que foi impresso com a rubrica do rei, por pedido de Tomás Antônio. Nele, estavam contidos os pensamentos do ministro sobre

O nascimento da imprensa no Brasil foi publicado em 2003 por Isabel Lustosa, nasceu em Sobral, no Ceará, em 1955. Desde 1985 é pesquisadora da Fundação Rui Barbosa e doutora em Ciência Política pelo IUPERJ. Também dirigiu a área de pesquisa do Museu da República (1989/1990) e trabalhou no Patrimônio Histórico (1991/1992). Este livro conta o nascimento da imprensa Brasileira. Ao contrário de alguns vizinhos na América Latina o Brasil colonial não tinha universidade, África e Ásia também…

estrangeiro diria que não havia no Brasil pessoa melhor que o então Imperador no manejo com armas. As principais atividades do herdeiro da coroa portuguesa até os seus dezesseis anos de idade foram os exercícios físicos, a equitação e a marcenaria. Seu interesse pelos cavalos não se restringia a apenas montar, mas também cuidava dos mesmos, arreando, dando banho e até mesmo os ferrando. Na mocidade se divertia indo as tavernas do Rio de Janeiro, que frequentava em companhia dos…

pessoa melhor que o então imperador no manejo com armas.9 As principais atividades do herdeiro da coroa portuguesa até os seus dezesseis anos de idade foram os exercícios físicos, a equitação e a marcenaria. Seu interesse pelos cavalos não se restringia a apenas montar, mas também cuidava dos mesmos, arreando, dando banho e até mesmo os ferrando.10 Na mocidade se divertia indo as tavernas do Rio de Janeiro, que frequentava em companhia dos empregados do palácio, mas sempre disfarçado…

O NASCIMENTO DA IMPRENSA BRASILEIRA O nascimento da imprensa brasileira, Isabela Lustosa – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003. O livro “O nascimento da imprensa brasileira” de Isabel Lustosa, uni o nascimento da imprensa com o contexto histórico do brasil dando a origem da independência. Livro importante para a história do nosso país, porque retrata não só a dificuldade que a imprensa sofreu até chegar onde ela está, mas também conta seu processo evolutivo, suas decadências e seus…

desvendando São Paulo e o Brasil(1922-1924) visto por Zélia Lopes da Silva; Passageiros de bondes: leitores de jornais na caricatura de k.lixto de Valéria Guimarães e O texto e o traço: a imagem de nossos primeiros presidentes através do humor e da caricatura analisado por Isabel Lustosa. Quis estudar as caricaturas impressas nos jornais e revistas por essas ser uma representação humorística que através de desenhos mostrou sua importância a partir da caracterização e denúncias da…

inquisição. A única reação da coroa foi o financiamento de competidores do Correio Braziliense como o Investigador Português. Só em Londres, então centro político e intelectual do mundo ocidental, Hipólito tinha condições de enriquecer o conteúdo do seu mensário cujo subtítulo -- não esqueçamos -era "Armazém Literário". Lustosa, Isabel Lustosa historiadora A crítica de Hipólito da Costa “ Tarde, desgraçadamente tarde....” Hipólito da Costa sobre a criação da…

Bookseller, 1ª edição, 2001. BUENO, José Antonio Pimenta. DIREITO PÚBLICO BRASILEIRO E ANÁLISE DA CONSTITUIÇÃO DO IMPÉRIO. Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Serviço de Documentação, 1958. CARVALHO, Kildare Gonçalves. DIREITO CONSTITUCIONAL: Teoria do Estado e da Constituição Direito Constitucional Positivo. 13ªed, Belo Horizonte: editora Del Rey, 2007 CUNHA, Alexandre Sanches. TODAS AS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS, editora Bookseller, 1ª edição, Campinas, 2001. DUARTE,…

um estrangeiro diria que não havia no Brasil pessoa melhor que o então imperador no manejo com armas.11 As principais atividades do herdeiro da coroa portuguesa até os seus dezesseis anos de idade foram os exercícios físicos, a equitação e a marcenaria. Seu interesse pelos cavalos não se restringia a apenas montar, mas também cuidava deles arreando, dando banho e até mesmo os ferrando.12 Na mocidade se divertia indo às tavernas do Rio de Janeiro, que frequentava em companhia dos…

abordagens do conceito de nação.[2] O centro de nosso objetivo é entender como diferentes historiadores cruzaram dois elementos: por um lado a separação da colônia do Império português, e por outro a formação de um estado nacional unificado e, atrelado a isso, a construção de uma consciência nacional. Para isso analisaremos diversos autores que escreveram nos últimos cinqüenta anos, começando por Caio Prado Jr., passaremos por outros historiadores consagrados como Sérgio Buarque de…