redação: a reescrita como instrumento para o aprendizado formal da língua portuguesa

comunicativa; 2) o semântico- conceitual (de que depende a coerência); e o formal (referente à coesão). Compreende-se, desse modo, que estes aspectos devem estar em equilíbrio: a forma e o conteúdo, pois eles consistem na utilização da gramática normativa e dos recursos estilísticos que a língua dispõe e também no plano do conteúdo, ou seja, aos pensamentos, ideias, fatos e argumentos que possibilitam na compreensão e interpretação que será desenvolvido no texto. É necessário também que os alunos entendam que da mesma forma que a linguagem oral se adequa aos contextos do cotidiano a linguagem escrita se ajusta aos gêneros textuais e aos fatores pragmáticos como: intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e interxtualidade. No artigo, Reescrever é sobreviver, publicado na revista Língua Portuguesa o autor Viana (2013) enfatiza que embora o aluno saiba desses requisitos para uma produção textual, dificilmente irá utilizar no primeiro texto produzido, porque, nenhum texto ganha forma quando inseridas pela primeira vez no papel. A reescrita é um componente fundamental do processo da escrita. Reescreve-se para chegar ao que se quer dizer. Com isso, desenvolve-se o senso crítico e se aprende mais sobre as possibilidades da língua. A refeitura4 faz com que o estudante construa seu texto, após identificar os erros da primeira produção, sabendo as transformações que deve efetuar. Essa técnica, de acordo com Viana, ajuda a perceber que a escrita é um…