Homem Virtuoso

RESUMO Este artigo aborda o livro intitulado como Ética a Nicômaco foi escrito por Aristóteles em 1917. Nele o autor descrevendo os tipos de saber que o homem tem diante de todos os ensinamentos que obtém e de sua conduta. O livro porta dez capítulos os quais relatam o que o homem precisa ter para ser feliz praticando a ética. Com a intenção de fazer com que as pessoas reflitam sobre as suas ações e coloque a razão acima das paixões, buscando a felicidade individual

virtude, ele distingue três manifestações da alma: as paixões, as faculdades e as disposições. As paixões remetem aos apetites (medo, coragem, cólera) e a sentimentos vinculados ao prazer e a dor; as faculdades remetem ao domínio por meio do qual o homem é capaz de sentir as paixões; e as disposições dizem respeito ao ‘estado de alma’ mediante o qual estamos bem ou mal em relação às emoções1. A virtude (assim como seu antagônico, vício), Aristóteles não a considera como uma paixão. …

DISCIPLINA: Filosofia TEMA: Sócrates Quem valorizou a descoberta do homem feita pelos sofistas, orientando-a para os valores universais, segundo a via real do pensamento grego, foi Sócrates. Nasceu Sócrates em 470 ou 469 a.C., em Atenas, filho de Sofrônico, escultor, e de Fenáreta, parteira. Aprendeu a arte paterna, mas dedicou-se inteiramente à meditação e ao ensino filosófico, sem recompensa alguma, não obstante sua pobreza. Abandonando a arte de seu pai dedicou-se inteiramente a missão de

especificamente no Apêndice I que ele vai tratar sobre o Sentimento Moral, onde se faz uma análise de atos considerados como virtudes e de atos considerados como sendo vícios. De modo geral ele pretende identificar alguns princípios na natureza do homem que nos levam a considerar algumas ações como virtuosas e condenar as opostas como sendo viciosas. Entende-se também que Hume tem por pretensão encontrar meios de explicar determinadas virtudes e determinados vícios e encontrar uma…

período arcaico que o conceito de areté vem sendo responsável por grande parte da formação de ideal do homem grego. Ideal esse que se materializa na figura, sobretudo, do herói virtuoso que deveria servir de modelo para a toda a sociedade. Para ilustrar tal noção podemos fazer referência as obras homéricas1 – Ilíada e a Odisséia – que se prefiguram como o primeiro grande guia de educação para o homem grego. Muitos são os heróis que aparecem na narrativa dessas obras questão, desde o…

dominar racionalmente impulsos, apetites e desejos, para orientar a vontade rumo ao bem e à felicidade, e para formá-lo como membros da coletividade sóciopolítico. Sua finalidade era a harmonia entre o caráter do sujeito virtuoso e os valores coletivos, que também deveriam ser virtuosos. A PSICANÁLISE mostra que somos resultado e expressão de nossa história de vida. Não somos autores nem senhores de nossa história, mas efeitos dela. O sujeito ético, isto é, a pessoa, só pode existir se…

Medici. “O ideal humanista do principado – pág. 139” - Maquiavel - personalidade heroica, conquista da honra, gloria e fama, modelo figuras históricas. Honra para um homem, a fundação de um principado. Exercício da Virtú e dom da Fortuna. - Conservar o principado, espelhos dos príncipes - poder forte de um único homem, a fim de restaurar no Estado a virtu que se perdeu. Paz e segurança versus a liberdade republicana. Virtudes cristãs versus virtudes dos príncipes. “A…

exclusivamente alguém que busque viver de modo virtuoso, pois, se assim fosse, estariam incluídas as demais pessoas não cristãs que desejam levar uma vida virtuosa. Para Russell cristão é aquele indivíduo que aceita determinados dogmas, a saber, a crença em Deus e na imortalidade da alma. Além disso, como o próprio nome indica este sujeito deve guardar uma posição na qual Cristo deve ser considerado, senão divino, o mais virtuoso e sábio dos homens... Ora, uma vez que Russell…

Espelho de Príncipes foi um gênero filosófico-literário que surgiu na Alta Idade Média carolíngia. Eram ensinamentos direcionados aos reis voltados para que o monarca tivesse um comportamento virtuoso; virtudes necessárias à sua função como governante. De acordo com que pregava este gênero filosófico-literário o rei deveria olhar para si mesmo através do espelho interior, de modo a seguir os ensinamentos do Livro da Sabedoria — base cristã clássica do gênero – para não cometer vícios em

adquiri-las. Sem a prática, não há a possibilidade de o homem ser bom, de ser virtuoso. Tornamo-nos justos ao praticarmos atos justos pois “toda a virtude é gerada e destruída pelas mesmas causas e pelos mesmos meios” (ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco, II, 1103b 5-6). Já que as virtudes morais são vistas como produto do hábito, consequentemente são tomadas como inatas. Ao considerar as virtudes morais como adquiridas, há uma implicação de que o homem é causa de suas próprias ações,…