Ginzburg O Queijo E Os Vermes

A obra “O queijo e os vermes” (1976) do historiador italiano Carlo Ginzburg, tem como principal objetivo mostrar o julgamento inquisitorial de um moleiro chamado Domenico Scandella ou Menocchio (Italiano que viveu em meados do século XVI), por expor de uma maneira herética o seu ideal sobre os dogmas religiosos para o povo da sua época. O cidadão de Montereale era um indivíduo comum, de grande sabedoria, autodidata, alfabetizado, possuía uma vida comum até ser convocado para ir ao Santo ofício

Carlos Ginzburg - O queijo e os vermes * Direito de expressao, formar uma opiniao propria - pg 40 * "Menocchio confirmava quase com insolência a própria independencia de julgamento, o direito de ter uma posição autonoma" - pg 50 *"Aos seus olhos a encarnação da opressao estava na hierarquia eclesiastica" - pg 57 * "Papa, cardeais e padres "arruinam os pobres": mas em nome do que? com que direitos? "o papa é homem como nós", com diferença de que tem poder e, portanto, mais…

historiografia brasileira atual. (PIOVESAN p. 1). Vários historiadores renomados que trabalham com a partir de biografias como reconstrução de realidades históricas e sócias podemos citar Carlo Ginzburg com O queijo e os vermes e a Natalie Z. Davis com O retorno de Martin Guerre. No caso de O queijo e os vermes, retrata a trajetória de um moleiro numa pequena aldeia nas colinas do Friuli Domenico Scandella conhecido como Menocchio. Comparado com seus contemporâneos, o moleiro foi…

 O Queijo e os Vermes narra a história de Menocchio. Um moleiro,  funcionário de moinho, do Friuli que foi preso pela Santa Inquisição por suas ideias  contrárias aos dogmas da Igreja Católica. Graças a ele, também é possível entender  como as pessoas das classes inferiores viam, analisavam e compreendiam as questões  mais polêmicas sobre o funcionamento do mundo. Nosso personagem sabia ler e  escrever, procurava por livros, tentava compreendê-los, elaborava ideias próprias …

começou a dar sinais de cansaço, a micro história, um dos ramos da história cultural, entra em cena e tem como idealizador Carlo Ginzburg. A micro história refuta o relativismo, irracionalismo e a redução do oficio do historiador a uma narrativa puramente retórica, limitada a interpretar os textos e não o próprio acontecimento. A ruptura introduzida por Carlo Ginzburg situa-se na construção de novos objetos como: a história da feitiçaria, os ritos de fertilidade, a cosmogonia, etc.…

últimos anos tornou-se referência no ensino da disciplina. Refiro-me ao recém-lançado Os protagonistas anônimos da História: micro-história, onde Vainfas examina esse gênero historiográfico surgido na Itália, a propósito da coleção dirigida por Carlo Ginzburg e Giovanni Levi, denominada Microstorie, publicada pela editora Einaudi, entre 1981 e 1988. Vale lembrar que a micro-história opera com escala de observação reduzida, exploração exaustiva de fontes, descrição etnográfica e…

mostrou inconsistente no plano estritamente teórico-metodológico (Idem, p. 68). Foi, desse modo, com a criação da coleção intitulada, não por acaso, de Microstorie, e publicada, a partir de 1981, pela editora Einaudi, em Turim na Itália, que Carlo Ginzburg, Giovanni Levi, entre outros, deram início aquele projeto intelectual, que se multiplicou nas páginas da revista Quaderni Storici, que seguiu a mesma linha editorial e de pesquisa. Para demonstrar isso, o autor fez o…

Resenha descritiva ou critica do livro O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição. Resenha descritiva ou critica para a disciplina de História Medieval, ministrada pela professora: O queijo e os vermes: O cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela inquisição. De Carl Ginzburg Domenico Scandella, conhecido por…

....Chalhoub chama a atenção para uma importante discussão sobre as afinidades entre a História e a Antropologia Social, ampliando seu arcabouço teórico com a exposição de concepção de análise histórica que variam entre autores como Carlos Ginzburg, Robert Darnton, E. P. Tompson, Sidney Mintz e o antropólogo Clifford Geertz. Também faz críticas ao que ele chama de “teoria da coisificação” do negro e a seus autores Fernando Henrique Cardoso e Jacob Gorend. De acordo com a investigação feita pelo

e discutir algumas reflexões relacionadas à modalidade da História Cultural nos estudos microanalíticos e macroanalíticos, enfatizando mais especificamente a perspectiva da História Cultural proposta por Edward P. Thompson, Eric J Hobsbawm, Carlo Ginzburg, Roger Chartier, Michel de Certeau, Mikhail Bakhtin e entre outros. Discute, ainda, diversos conceitos envolvidos na perspectiva da História Cultural dessa prática historiográfica. O artigo remete a obra recentemente publicada pelo…