Consumismo é mais que consumo (ZYGMUNT BAUMAN - "44 CARTAS DO MUNDO LÍQUIDO MODERNO")

Consumismo é mais que Consumo O consumo, em linhas gerais, se caracteriza por suprir às necessidades relacionadas à sobrevivência de cada pessoa, enquanto o consumismo desvincula-se disso, estando associado ao consumo demasiado e ao supérfluo, para Bauman o consumismo é uma condição e um aspecto permanente e irremovível, sem limites temporais ou históricos; um elemento inseparável da sobrevivência biológica que nós humanos compartilhamos com todos os organismos vivos. (2008 pag. 37); em termos gerais, o consumo está relacionado às nossas necessidades como, por exemplo, alimentação que seria algo inerente a todos os organismos viventes. Bauman também analisa o consumismo, no qual ele define que seria um tipo de arranjo social resultante da reciclagem de vontades, desejos e anseios humanos rotineiros, permanentes e, por assim dizer: ‘neutros quanto ao regime’, transformando-os na principal força propulsora e operativa da sociedade. (Z. Bauman 2008, p.41). Como descritor pelo autor o consumismo foge as necessidades, seria algo supérfluo e não tão necessário, seria a exacerbação do consumo. Utilizando um viés do seu conceito de liquidez, podemos salientar que o autor tem como definição o consumismo, aquele que não serve para ao atendimento de necessidades e sim de desejo. De certa forma todos nós nos tornamos reféns deste consumo, aquele que é estimulado pela sociedade pelos meios de comunicação, onde você sente um excluído por não possuir a roupa da moda, o sapato…

em considerações de eficiência teleológica ou de cálculo, em vez de motivações derivadas da moral, da emoção , do costume ou da tradição. O “desencanto do mundo” (Weber). Marx associa o surgimento da modernidade ao desenvolvimento do capitalismo. Robert Menezes A Crise da Modernidade • • • • • A industrialização da guerra (I Guerra Mundial) A reificação do ser humano (homem como objeto) A transformação do trabalho em mercadoria A deificação da mercadoria O fetiche…

em Tempo de Capital Fetiche Cod. do Produto: 6598257 Marilda Vilela Iamamoto Seja o primeiro a escrever uma análise Parte superior do formulário Parte inferior do formulário ou Comprar com OneClick Clique aqui para ativar.DúvidasAgora você pode comprar no Submarino com apenas 1-Click. É só configurar um endereço e uma forma de pagamento preferencial e aproveitar a forma mais rápida e segura de fazer compras na internet. Não perca tempo. Adicionar à lista Parte superior…

Professora de Psicologia da Fundação Getúlio Vargas (EAESP/FGV). Resumo: Este artigo apresenta algumas reflexões para o campo da Psicologia Social, que procura pensar os aspectos contemporâneos relacionados ao mundo do trabalho e do consumo. Partindo-se daquilo que a autora considera uma “nova organização social da ilusão”, busca-se compreender a nova organização da produção que a ela lhe corresponde, bem como as implicações subjetivas desta nova configuração sócioprodutiva. À luz do…

negociar tão própria dos ambulantes, com seus gritos e demonstrações divertidas e inovadoras dos produtos, já garantem um aspecto cultural, típico e único desse “shopping a céu aberto”. O movimento de pessoas na rua é intenso todos os dias, em média são quatrocentas mil pessoas diariamente e em meses como dezembro, até 1 milhão de pessoas. Pode-se observar que por lá transitam freneticamente comerciantes, carregadores, curiosos, policiais, consumidores, pessoas a caminho da estação de…

Amor e Pós Modernidade: o outro como fetiche Na sociedade consumista, tudo tem o seu valor de usufruto e de troca e os produtos alçam-se ao patamar acima do ser humano. É o chamado fetichismo da mercadoria. As coisas não são um meio de nos proporcionar qualidade de vida e evolução pessoal, elas são um fim em si mesmas. Compra-se um carro não por necessidade de locomoção, mas por ser um objeto carregado de um simbolismo poderoso de realização existencial. Compra-se um tênis não para…

presentes em museus. Quando olhamos para uma relíquia, a primeira coisa que vem à cabeça é de que aquele objeto pertence a história da humanidade e com isso, relacionamos à antiguidade. Lívia Barbosa (2004) destaca Zygmunt Bauman (2008) como autor que reconhece a transição de muitas práticas de consumo. Para ele, a identidade que construímos e a maneira como vivemos vai depender da forma que mantemos nosso estado de espírito, ou seja, só somos felizes quando nosso estado de espirito…

Consumo", por Letícia Veloso (*) Dados do livro: Título da obra: Vida para Consumo: A Transformação das Pessoas em Mercadoria Nome do autor: Zygmunt Bauman Editora: Zahar Número de páginas: 200 “Vida para Consumo” é o mais recente trabalho de Zygmunt Bauman traduzido para o português. Neste livro, o autor aprofunda a mesma linha de argumentação já conhecida na academia brasileira: passamos da sociedade de produtores, equivalente mais ou menos ao que outros autores entendem…

Consumo", por Letícia Veloso (*) Dados do livro: Título da obra: Vida para Consumo: A Transformação das Pessoas em Mercadoria Nome do autor: Zygmunt Bauman Editora: Zahar Número de páginas: 200 “Vida para Consumo” é o mais recente trabalho de Zygmunt Bauman traduzido para o português. Neste livro, o autor aprofunda a mesma linha de argumentação já conhecida na academia brasileira: passamos da sociedade de produtores, equivalente mais ou menos ao que outros autores entendem…

Psicologia & Sociedade; 22 (2): 215-224, 2010 O FETICHE DO EU AUTÔNOMO: CONSUMO RESPONSÁVEL, EXCESSO E REDENÇÃO COMO MERCADORIA THE FETISH OF THE AUTONOMOUS SELF: RESPONSIBLE CONSUMPTION, EXCESS AND REDEMPTION AS A COMMODITY Isleide Arruda Fontenelle Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, Brasil RESUMO Embora esteja no centro do projeto moderno, a ideologia de um eu autônomo ganha contornos novos a partir da segunda metade do século XX, quando começa a se delinear a sociedade…