Economia Colonial Escravistas

açucareiras no Nordeste colonial. Ao longo do séculos XVII e XVIII, paulatinamente, escravidão vira sinônimo de escravidão africana. Fugas, revoltas, epidemias e dizimação de um lado, conflitos entre autoridades, colonos e setores da Igreja de outro marcam os debates sobre a escravidão dos “negros da terra”. É bom destacar que a escravidão, fosse ela indígena ou africana, estava totalmente contemplada pelo projeto escravista cristão. Enquanto isso, há a pressão das economias coloniais…

a consequente derrocada do regime monárquico. A ruptura dos laços coloniais e a consolidação do regime monárquico no Brasil asseguraram a manutenção da economia agroexportadora baseada na existência de grandes propriedades rurais e no uso da mão de obra escrava do negro africano. A escravidão, e a sociedade escravista que dela resultou, foi marcada por um estado de permanente violência. Mas desde os tempos coloniais, os escravos negros reagiram e lutaram contra a dominação dos…

grupos dominantes coloniais e posteriormente imperiais [...] sob uma perspectiva simplificadora que já foi chamada de ‘obsessão plantacionista’, não vislumbrava a considerável complexidade econômico-social brasileira.”p. 95. Comentário: em nenhum momento descarta ou desvaloriza a influencia e importância desta relação na economia colonial, mas, nos chama a atenção para outros meios econômicos que estavam entrelaçados a este primeiro. Uma historiografia empobrece que desmerece a a…

Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Cix- Brasileira , 1998. O presente texto, de autoria de João Luís Ribeiro Fragoso, apresenta em sua discussão principal como seria a economia existente no período colonial. Utiliza-se em sua análise diversos autores que trabalhavam com o tema, como por exemplo, Fernando Novais, Celso Furtado, Jacob Gorender, Ciro Cardoso e principalmente Caio Prado Júnior e a sua obra Formação do Brasil…

Portugal teve de encontrar mais que uma economia de extração de metais preciosos, resultando assim na exploração agrícola de nossas terras, que passaram a desempenhar papel integrante da economia europeia ao destinar seus produtos ao mercado europeu. Como os produtos agrícolas eram poucos procurados no comércio europeu, coube à Portugal a primazia desse grande empreendimento coroado de êxito que trouxe aos portugueses o grande reinado como potência colonial da América. Capítulo 2 –…

Martinez, por exemplo utilizam o conceito de modo de produo escravista, Fernando A Novais sugere a noo de modo de produo colonial, Celso Furtado emprega os conceitos de semifeudalismo e feudalismo, Sergio Bagu tambm considera aplicveis as noes de formas feudais, Andr G Frank rejeita essas e outras noes, preferindo considerar o Novo Mundo sempre nos termos de conceito de capitalismo. Enrique Semo afirma que no se pode falar em modo de produo escravista nas colnias da Espanha, e suger as…

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE ECONOMIA Doutorado em Economia Trabalho de Conclusão de Curso (Disciplina) INTERPRETAÇÕES DO BRASIL Prof. Dr. João Manoel Cardoso de Mello 2001 / I Florestan Fernandes e “A Revolução Burguesa no Brasil” Alunos Davi Antunes Vera Cêpeda Antônio Cruz Eduardo Mariutti Marcelo Proni Paulo Sinisgalli Campinas, junho de 2001 1 Índice 1. Apresentação....................................................................…

1. INTRODUÇÃO Ao desenvolver-se no auge do mercantilismo, cujas bases eram o comércio internacional e a adoção de políticas econômicas protecionistas, a economia do Brasil colonial foi baseada em características como o cultivo em grandes faixas de terra (latifúndios), a exportação de gêneros alimentícios e metais preciosos para a metrópole e o emprego do trabalho compulsório. Trabalho compulsório pode ser definido como aquele cujo trabalhador é recrutado sem seu consentimento…

capitalismo, como podemos pensar políticas sociais durante o período colonial quando não havia ainda um sistema capitalista implantado no Brasil? O Brasil se organizava como uma estrutura sócia econômica de base agrária e escravista, tendo no comércio a possibilidade de acumulação de capital mercantil, entretanto esse capital não era vinculado a sua própria reprodução, pois a população que migrou para o Brasil no período colonial veio inserida numa sociedade de valores aristocráticos,…

corroídas pelo “capitalismo impaciente”, pelos valores de camaleão de nossa economia, cada vez mais tolerante à fragmentação. O livro é dividido em oito capítulos. No primeiro, cujo título é “Deriva”, o autor procura demonstrar como o novo capitalismo ataca o caráter pessoal, deixando o trabalhador à deriva, sem condições de se programar a longo prazo. No capítulo dois, “Rotina”, discute as vantagens e desvan- Economia & Gestão, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 128-127, jul. 2000 …