Deterioração em tubos de fornos

1 - INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho, na forma de perguntas e respostas, é transmitir conhecimentos básicos acerca de tubos de troca térmica pertencentes às serpentinas da radiação e convecção dos fornos das unidades de processo da REDUC, no que se refere aos materiais empregados e aos principais mecanismos de deterioração, por serem estes os componentes que normalmente limitam as campanhas dos nossos fornos. 2 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS 2.1 - Quais os materiais empregados nos tubos dos fornos da REDUC ? R.: A escolha do material dos tubos é, basicamente, função da temperatura e da pressão do fluido circulante internamente. É também função da corrosividade do fluido, a qual, por sua vez, é função do teor de enxofre e da acidez naftênica do fluido, associada à temperatura. Assim, temos fornos utilizando tubos em aço carbono e em aço liga (CrMo), esses últimos, na sua maioria, com teor de cromo variando de 1,25% a 9%. Na REDUC, temos fornos, que devido a sua particularidade, utilizam materiais com percentuais mais altos de elementos de liga, os chamados aços inoxidáveis - 18% a 25% de Cr. 2.2 - Que vem a ser aço carbono ? R.: É, em resumo, uma liga metálica de ferro e carbono, com o ferro representando cerca de 98% e o carbono variando em torno de 0,1 a 0,3%, no caso dos tubos de troca térmica. Temos ainda no aço carbono a presença residual de silício, manganês, fósforo e enxofre, dentre outros elementos. Fig. 1 - Aço carbono visto com aumento de 100 vezes. Os…

CURSO DE FORMAÇÃO - INSPETOR DE EQUIPAMENTOS FORNOS Apostila de Fornos de Processo Sumário 1 2 INTRODUÇÃO 4 CLASSIFICAÇÃO DOS FORNOS 2.1 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SERVIÇO 2.1.1 Fornos Refervedores (pré-flash) 2.1.2 Fomos Atmosféricos 6 2.1.3 Fornos de Vácuo 6 2.1.4 Fomos de Reforma Catalítica 2.1.5 Reformadores / Pirolise 6 2.2 QUANTO AO ASPECTO CONSTRUTIVO 2.2.1 Horizontais 6 2.2.2 Verticais 7 3 PARTES CONSTITUINTES 3.1 SERPENTINA DE AQUECIMENTO 3.1.1 Seção de Radiação 3.1.2 Seção…

GERENCIA DE MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO PREDITIVA: TERMOGRAFIA ALUNOS: Rio de Janeiro, Novembro de 2012 INDICE: 1.INTRODUÇÃO: 3 2.DESENVOLVIMENTO 7 3.RAZÕES PARA INSPEÇÃO 15 4.CAUSAS DE DETERIORAÇÃO 15 5.CONCLUSÃO 17 1. INTRODUÇÃO: A manutenção preditiva é aquela que indica as condições reais de funcionamento das máquinas com base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação. Trata-se de um processo que…

mecanismo de deterioração das estruturas que são as ações mecânicas, movimentos de origem térmica, impactos, fadiga, deformação lenta ou fluência entre outros. 4) Como classificar o meio ambiente quanto à sua agressividade à armadura e ao concreto? A agressividade do meio ambiente são as ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto armado, independente das ações mecânicas e das variações de volume decorrentes de mudanças térmicas, podemos classificar em 5 classes a…

DEGRADAÇÃO O Que é Corrosão? O que é corrosão? “É a deterioração e a perda de material devido a ação química ou eletroquímica do meio ambiente, aliado ou não a esforços mecânicos.” “A corrosão pode incidir sobre diversos tipos de materiais, sejam metálicos como os aços ou as ligas de cobre, por exemplo, ou não metálicos, como plásticos, cerâmicas ou concreto.” O que é Corrosão Metálica? “A corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou eletroquímica…

Fungos na Indústria de Panificação 1. Introdução: Os fungos de interesse na indústria de panificação estão divididos em dois grupos, os envolvidos no processo de produção e os responsáveis pela deterioração dos ingredientes e dos produtos obtidos ao final do processo. O principal fungo associado à produção é a levedura Saccharomyces cerevisae, que em condições anaeróbias, realiza fermentação alcoólica, processo através do qual são produzidos gás carbônico e álcool etílico. O…

COOPERATIVA DOS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA EM INTEGRIDADE DE EQUIPAMENTOS LTDA. Curso: Inspeção de Equipamentos e Instalações Petrobrás / UN-Rio FORNOS TEÓFILO ANTÔNIO DE SOUSA Engenheiro Mecânico / Téc. de Inspeção II Ano: 2004 Estrada do Engenho D’Água, 1210 - Jacarepaguá - Rio de Janeiro - CEP 22765-240 – PABX: (21) 2427-6646 e-mail: integra@integra.org.br www.integra.org.br 0 COOPERATIVA DOS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA EM INTEGRIDADE DE EQUIPAMENTOS LTDA. …

1.3. Tratamento dos gases de combustão 7 1.4. Vantagens e desvantagens do processo de incineração 8 1.5. Tipos de incineradores 9 1.5.1. Incinerador de forno rotativo 9 1.5.2. Incinerador de câmaras fixas múltiplas 9 1.5.3. Incinerador de leito fluidizado 11 1.5.4. Incinerador de injeção liquida 11 2. Caldeira: 12 2.1. Introdução 12 2.2. Caldeiras flamotubulares 13 2.2.1. Caldeiras flamotubulares de tubos verticais 13 2.2.2. Caldeiras flamotubulares de tubos horizontal 14…

Conceito A corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou eletroquímica do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos. Ao se considerar o emprego de materiais na construção de equipamentos ou instalações é necessário que estes resistam à ação do meio corrosivo, além de apresentar propriedades mecânicas suficientes e características de fabricação adequadas. A corrosão pode incidir sobre diversos tipos de materiais, sejam metálicos comoos aços ou as…

provenientes da queima de carvão mineral (GALHARDO, 2014). O processo de ativação de argilas é amplamente praticado pela própria indústria de cimentos, é geralmente realizado em fornos rotativos semelhantes àqueles utilizados na fabricação de clínquer ou mesmo em antigos fornos de clínquer adaptados, trabalhando a temperaturas mais baixas (até 900 °C) e menor tempo de residência. Assim como a escória siderúrgica, as pozolanas frequentemente têm menor custo comparadas ao clínquer e só…