Chauí M O Que é Ideologia

formação de hierarquias e cultuava-se a deusa-mãe, a natureza. Porém nem todas as tribos eram matriarcais, outras tribos governadas por sacerdotes ou guerreiros de cultura patriarcal invadiram as áreas habitadas por tribos matriarcais, impondo suas ideologias e modo de vida, começa a visão do domínio e subjugação, a deusa-mãe foi substituída pelos deuses autoritários, punitivos e poderosos da antiguidade, assim surgiram os pastores donos dos rebanhos, a separação do homem da natureza…

lugar dos heróis, a luta de classes”. Assim, para compreender o homem é necessário analisar as formas pelas quais ele reproduz suas condições de existência, pois são estas que determinam a linguagem, a religião e a consciência. (ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2000, p. 241.) A partir da explicação acima e dos seus conhecimentos sobre o pensamento de Karl Marx, assinale a alternativa que indica, corretamente, os dois…

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“efeitos de sentido”, pode ser considerado como o produto da “ilusão causada pela relação entre língua e ideologia em um discurso” (GRIBL, 2009, p. 54). Logo, a leitura não é meramente uma atitude de decodificação, mas de compreender se os discursos, objetos simbólicos, funcionam de uma forma “X” ou “Y” e, com isso, compreender que a leitura é um vestígio do possível, um lugar próprio da ideologia e que é “materializada pela história” (ORLANDI, 1999, p. 18). A partir dessa…

“efeitos de sentido”, pode ser considerado como o produto da “ilusão causada pela relação entre língua e ideologia em um discurso” (GRIBL, 2009, p. 54). Logo, a leitura não é meramente uma atitude de decodificação, mas de compreender se os discursos, objetos simbólicos, funcionam de uma forma “X” ou “Y” e, com isso, compreender que a leitura é um vestígio do possível, um lugar próprio da ideologia e que é “materializada pela história” (ORLANDI, 1999, p. 18). A partir dessa concepção,…

década de 1980 e começo da de 1990, sobre os rumos da educação pós-ditadura militar, fazem-se ouvir por entre as letras da Lei 9394. Essa lei catalisa a reflexão feita por educadores como Freire (1996, 1982, 1996a, 1996b), Saviani (1991, 1988, 1982), Chauí (1989a, 1989b), Cunha (1991), Gadotti (1980), Vieira (1980), dentre outros. Tais reflexões constitutivas do espírito da lei, por assim dizer, oferecem as direções pelas quais devam enveredar-se as construções dos currículos…

classe que explora economicamente só poderá manter seus privilégios se dominar politicamente e, portanto, se dispuser de instrumentos para essa dominação. Esses instrumentos são dois: o Estado e a ideologia. (CHAUÍ, 2001, p. 82) Nesse parágrafo, a autora apresenta o seu ponto de vista em relação à ideologia e às classes sociais. Expõe a construção de uma sociedade formada a partir do poder econômico e político. Tipos e gêneros textuais É preciso pensar que não existe linguagem…

designar. O Mito pode ser considerado verdadeiro para aqueles que contam e que ouvem. Segundo a filósofa Marilena Chauí, “para os gregos, mito é um discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem a narrativa como verdadeira porque confiam naquele que narra; é uma narrativa feita em público, baseada, portanto, na autoridade e confiabilidade da pessoa do narrador” (CHAUÍ, 2005, p.35). O conhecimento mítico advém das histórias sobrenaturais contadas em linguagem simbólica e…

servir de desculpa para justificar seu agir mediante motivos puramente externos. A justa medida requerida pela ética não é extraída por intermédio de fórmula alguma; ela é medida qualitativamente, por isso requer mediania. De acordo com Marilena Chauí (1998), o que foi apresentado por Cenci (2002) corresponde ao principal pilar da diferenciação entre Moral e Ética, pois para ela toda moral é normativa enquanto designada a ditar aos sujeitos os padrões de conduta individual e/ou social,…

forma criada para enfrentar situações sem justificativas ou fora das questões do mundo real, tais como conflitos, tensões e contradições (OLIVEIRA et al, 2008). A mitologia deve surgir da interseção da semiologia - como ciência das formas, e da ideologia - como ciência histórica. Assim a história fornecerá à forma suas analogias. Na base destas analogias acham-se os arquétipos, modelos que são representados por deuses ou heróis, revelados em atos ou objetos. Em grupos ou comunidades tradicionais