Comparação dos motivos da expansão marítima em caio prado junior e charles r. boxer.

Comparação dos Motivos da Expansão Marítima em Caio Prado Junior e Charles R. Boxer. Basicamente o que fortaleceu a expansão marítima tanto para Caio Prado quanto para Boxer, foi, sem dúvida os motivos econômicos de exploração e extração de recursos e gêneros em uma nova terra. Boxer coloca que os impulsos fundamentais para a “era dos descobrimentos” surgiram de uma mistura de fatores religiosos, econômicos, estratégicos e políticos. Já Caio Prado coloca que a expansão marítima dos países europeus se origina das chamadas empresas comerciais que são levadas e difundidas pelos navegadores, assim como também se origina do então desenvolvimento do comércio continental desses países. Uma particularidade percebida nos textos foi o fato de Boxer retratar unicamente a expansão marítima de Portugal enquanto Caio Prado fazia um recorte mais abrangente falando da expansão marítima europeia como um todo, expondo sobre a expansão marítima de diversos países europeus como França, Inglaterra, Holanda, Dinamarca e Suécia, mas cabe ressaltar que Caio Prado quase sempre coloca a expansão marítima portuguesa como a pioneira desse desbravamento. Boxer apresenta motivos mais específicos para a expansão, enquanto Caio Prado já apresenta motivos mais gerias. Boxer expõe 4 motivos principais que impulsionaram os dirigentes portugueses: 1º o empenho nas cruzadas contra os muçulmanos, 2º o desejo de se apoderar do ouro da Guiné, 3º a procura de Preste João, 4º a busca de especiarias orientais.

ARTIGOS Charles Boxer (contra Gilberto Freyre): raça e racismo no Império Português ou a erudição histórica contra o regime salazarista1 Charles Boxer (against Gilberto Freyre): race and racism in the Portuguese Empire or historical erudition against Salazar’s regime Albert o Luiz Schne i der Em 1963, o historiador britânico Charles Boxer (1904-2000) – então professor da Cátedra Camões, do King’s College London – publicou um livro que causou furor no Brasil e, sobretudo, em…

ibérica: 1440-1770 / Charles R. Boxer: tradução Vera Maria Pereira. – São Paulo: Companhia das Letras, 2007. SOBRE O AUTOR: Como major no Exército, aposentou-se em 1947, quando o King's College, em Londres, lhe ofereceu sua Cadeira Camões de Português, cargo que deteve por vinte anos até 1967. Em tal período, a Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres o nomeou seu primeiro Professor de História do Extremo Oriente, servindo no cargo por dois anos, de 1951 a 1953.…

Maranhão, com 61 viagens e em segundo lugar aparece Cachéu com o segundo mais importante fornecedor de cativos com 39 viagens registradas e, em terceiro lugar Angola com 9 viagens, e em seguida Costa da Mina com 3 viagens e apenas 1 registro para Benguela, Malagueta e Moçambique. Segundo Charles Boxer (2002, p. 205), entre 1757 e 1777 foram importados 25.365 escravos para o Pará e Maranhão, provenientes dos Portos da África Ocidental, principalmente de Cachéu e Bissau, na Guiné…

seminários, prova escrita e resenha de um livro indicado. 0 Universidade de São Paulo – FFLCH DH- FLH 242- História do Brasil Colonial II (2º semestre de 2012) CRONOGRAMA BÁSICO (Séculos XVII e XVIII) Prof. Alberto Luiz Schneider Noite Vesp. 05/08 06/08 1 – Apresentação do Curso 12/08 13/08 19/08 Aulas: textos de leitura obrigatória 2 – De Piratininga às Gerais A- ROMEIRO, Adriana. “O levante paulista”. In Paulistas e Emboabas no Coração das Minas: ideias, práticas e imaginário…

Oppenheim) relacione as crises do Capitalismo com a expansão imperialista. R= Esse crescimento absurdo da produção provocou, na década de 1870, uma primeira grande crise do sistema capitalista. Havia mercadorias em grande quantidade, mas o mercado consumidor, formado em sua maioria por assalariados, não conseguia absorver toda essa produção. A crise foi de tal proporção que levou as potências industrializadas a buscarem, na conquista de novos territórios, uma solução para o problema,…

“Formação do Brasil no Atlântico Sul”? Talvez queria compartilhar da idéia de Charles R. Boxer², que alega a existência de um imperium português. Talvez queira também mostrar que é preciso abrir os olhos para entender o Brasil como parte integrante de um processo e não como uma vítima da vontade lusitana. É claro que a metrópole teve a chance de exercer seu papel, e assim o fez, mas, assim como Portugal, Angola e …

Letras). Visão do Paraíso, de Sérgio Buarque de Holanda - "Caminhos e Fronteiras" e "Visão do Paraíso" constituem duas obras-primas da nossa historiografia colonial e, como tal, insuperadas por nenhum outro livro dedicado ao período. Honram a historiografia de qualquer país. Literariamente, também têm lugar aparte graças ao estilo espaçoso do autor. (ECM) 17) Tempo de Flamengos, de J. A. Gonsalves de Mello - Na trilha de Gilberto Freyre, que o estimulou aos estudos de história…

Fichamento II BOXER, Charles R.: A igreja e a expansão ibérica (1440-1770). Lisboa, Edições 70, 1981 (Capítulo III: Problemas de organização). Disciplina: História Ibérica Professor: Edgard Leite Aluno: Gabriel Pereira Léccas Dias Embora a Igreja esteja, ou devesse estar, essencialmente motivada pelos assuntos espirituais, mesmo para os crentes devotos ela é também uma instituição tanto humana quanto divina. (BOXER, p. 85) Uma vez estabelecida a administração diocesana e paroquial,…

2 “Sentido da colonização” um capítulo importante do Clássico: PRADO Jr. Caio. Formação do Brasil contemporâneo- colônia. 3 VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos pecados. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. p.14. considerar a Índia como um importante espaço para o campo missionário jesuítico. E para entendermos a expansão temos que perceber a ligação da Coroa com a Igreja, mesmo que há conflitos entre elas muitos deles promovidos pela oposição entre a ação colonialista e…