RESUMO FEUDALISMO 01

degradação da condição do camponês livre, levando-o a um “status” semelhante a de um escravo consolidando o campesinato dependente. Na relação senhorial, Fourquin nos da uma descrição geral das obrigações do camponês e do seu senhor. Os senhores detinham uma parte do território de extensão variável e os dependentes possuíam parcelas de terra, as tenures rurais que cultivavam, esses tinham várias obrigações, encontravam-se o pagamento de varias taxas e o pagamento da CORVEIA, trabalhos que eram realizados, de maneira geral, nas terras do senhor. As taxas devidas eram, até o inicio do século XII, pagas in natura, com os produtos da colheita. Os dependentes também deviam obediência ao senhor uma vez que ele tinha poder de fazer justiça. Apesar de ser, sobretudo, uma justiça que atuava em um âmbito menor como por exemplo: em relação ao pagamento das taxas devidas pelos dependentes, os senhores se apropriavam das questões relevantes da media e alta justiça. As relações vassalicas estão presentes desde a época carolíngia, quando tinha o objetivo de formar um circulo confiável e um contingente militar para o seu senhor. As relações feudais são baseadas no contrato vassalico que estabelece um laço que inclui obrigações reciprocas entre dois homens , de um lado o VASSALO E DO OUTRO O SEU SENHOR. Sobre as obrigações do vassalo, Fourquin nos da importantes características nessa relação . O VASSALO deve ser submisso e ter respeito pelo seu senhor, além de lhe ser fiel e dar…

aspercto supracitado. Referência bibliográfica: FOURQUIN, Guy. O Senhorio e a Feudalidade na Idade Média. São Paulo: Edições 70, 1970. Tema: Feudalismo Estrutura analítica: O autor avalia primeiro o deperecimento do estado em relação às relações de direitos Carolíngias e suas relações vassálicas, e em realção à esta o autor aponta que fora espontânea. Aponta também que "um só estrato social tem pois umportância para o rei, a aristocracia fundiária. E ele julgou que, ligando-a…

Monteiro, estudante de História @ , Em 22/10/2005 5 Tamanho da fonte: a- A+ O objetivo deste estudo consiste em apresentar uma análise do Império Carolíngio, durante o reinado de Carlos Magno, através do qual investigaremos as relações de vassalagem. Apresentaremos um panorama da desagregação do Império Romano, bem como os fatores que contribuíram para o surgimento do Reino Franco; a dinâmica da vassalagem carolíngia em todos os aspectos da sociedade. Também apresentaremos a…

Senhorio era uma relação de poder visando indissoluvelmente homens e uma terra. A relação não comporta nenhum sentido econômico implícito. A noção de produtor não é pensada. É uma relação de posições relativas e não implica estatuto nitidamente definido para nenhuma das partes. (Alain Guerreau) Barthelemy, D. O Senhorio • • • • • Tipo de poder Domínio rural Célula da vida social (homens e um chefe) Despotismo de um castelão Relação senhor e servo (vassalo de nível …

encontraram uma sociedade com forte presença comunal e grande conscientização de seus direitos, adquirida esta última na longa resistência contra os dinamarqueses. Com a conquista, terras são confiscadas e distribuídas entre os membros das forças invasoras e, pouco a pouco, o campesinato é reduzido á servidão. Na Espanha, a poderosa força militar cristã enfrentava um inimigo anatematizado por ser muçulmano. Em cada região conquistada, as comunidades são expulsas ou reduzidas á…

I)INTRODUÇÃO Fim da Dinastia Carolíngia Depois da morte de Carlos Magno, o poder passou para seu filho, Luís, o Piedoso, que se mostrou um monarca fraco e bastante influenciado pela Igreja. Em seu governo, terras da Igreja e domínios senhoriais acabaram conseguindo se livrar do controle do poder central, dessa forma, tornaram-se autônomos e não precisavam mais cumprir suas obrigações com o poder central. O governo de Luís acabou por coincidir-se com as novas ondas de…

como dogmas e agiam conforme lhe eram imposto. A fim de comprovar o que foi dito, foram feitas pesquisas para buscar relações e influências que foram trazidas ao direito pela religião até os dias atuais. III. O FEUDALISMO A Idade Média é um longo período da história da Europa, datado entre o século V d.C. até o século XV. Didaticamente, é dividido entre a Alta Idade Média (do século V ao século IX) e a Baixa Idade Média (do século IX ao XV). A Alta Idade Média…

Senhorio e Feudalidade - Fourquin [...] À primeira vista poder-se-ia pensar que os primeiros Carolíngios tivessem encarado esta transformação social com grande desconfiança. Na verdade, sem dúvida desde Pepino, o Breve, seguramente desde Carlos Magno, os soberanos favoreceram conscientemente a vassalagem. [...] Os laços vassálicos eram apenas laços privados que os representantes régios, por conseguinte, teriam podido ignorar no exercício das suas funções. Ora, pelo menos desde o…

enfrentava um inimigo anatematizado por ser muçulmano. Em cada região conquistada, as comunidades são expulsas ou reduzidas à escravidão. [...] Na Itália, a presença da organização urbana da Antiguidade e o fato de a região se encontrar em uma posição intermediária entre três civilizações diversas – carolíngia, bizantina e muçulmana – permitiram o desenvolvimento de sociedade muito heterogênea. [...] Na Alemanha, o feudalismo se implanta de fato ao longo da luta da nobreza, de forte base…

aspectos importantes da civilização romana, como a divindade do imperador, a hierarquia social, o militarismo. De outro, ela era um prolongamento da romanidade, com seu caráter universalista, com o cristianismo transformado em religião do Estado, com o latim que por intermédio da evangelização foi levado a regiões antes inatingidas. Completada essa síntese, a Europa católica entrou em outra fase, a Alta Idade Média (meados do século VIII-fins do X). Foi então que se atingiu,…