Capitulo viii, ida a sintra

Os maias, de Eça de Queirós Capítulo VIII – “Ida a Sintra” Resumo No capítulo VIII, podemos verificar que Carlos da Maia decide ir com Cruges a Sintra para reencontrar a dama que vira no Hotel Central. Inicialmente estava previsto que se iriam alojar no Lawrence mas acabaram por hospedar-se repentinamente no Nunes, pensando, Carlos, que seria indiscreto que se encontrar-se sobre o mesmo hotel que a senhora. Carlos reflecte sobre os motivos que o levaram até Sintra, tendo em conta que já tinham passado duas semanas e ele ainda não a havia visto. No Nunes, Carlos encontra Eusebiozinho acompanhado com duas mulheres espanholas e com o seu amigo Palma (que é apresentado a Carlos). Cruges e Carlos resolvem dar um passeio com o objectivo de encontrarem a senhora, mas em vez disso encontram Alencar, dirigindo-se os três a Seteais. Mais tarde Carlos sabe através de um empregado de Lawrence que os Castro Gomes já haviam partido para Mafra e que mais tarde iriam para Lisboa. Ao não se encontrar com a dama que o havia maravilhado no hotel Central Carlos sente-se triste e desapontado. Após esta tentativa falhada de encontrar a senhora os dois homens (Carlos e Cruges) voltam para Lisboa. Caracterização das personagens/objectivos individuais |Personagens |Caracterização |Objectivos | |Carlos |Vestia um simples veston de xadrezinho castanho; |-Encontrar sua amada

506-14). Dias depois, ao ir visitar Maria Eduarda com Carlos, Ega diz-lhe pelo caminho que seria melhor esperar que o avô morresse para então se casar. Carlos acalenta a ideia. Jantam nos Olivais e Ega, rodeado deste ambiente, diz querer casar e louva tudo o que até aí era contra (p.523). Aos poucos, os amigos de Carlos (o Cruges, o Ega, o marquês), vão frequentando esses jantares de amizade dados nos Olivais. Meados de Outubro: estava Afonso com ideias de vir de Sta. Olávia (e Carlos de…

como voluntário na Abissínia e em Marrocos, enfim vive, vive na grande, na forte,na heróica acepção da palavra e é tambem um grande colecionator de brique-a-braque e armas. caracterização física: homem baixo, louro, de pele rosada e fresca, e aparência fria. caracterizaçao psicológica:é uma personagem culta,calma, forte e tem habitos rigidos grande admirador de arte. caracterizaçao social: respeitado por muitos mas especialmente por Ega e os maias devido a ser um grande gentleman e…

(carruagem) saía um sujeito, que o primeiro (Ega) imediatamente reconheceu, era o tio de Dâmaso- Guimarães (personagem chave para o desenrolar da narrativa).-ler excertos da página 582. Pararam à porta do Teatro da Trindade no momento em que de uma tipóia de praça se apeava um sujeito de barbas de apóstolo, todo de luto, com um chapéu de largas abas recurvas à moda de 1830. Passou junto dos dois amigos sem os ver, recolhendo um troco à bolsa. Mas Ega reconheceu-o. — É o tio do Dâmaso,…

vivia no prédio de Cruges, pois alugara a casa á mãe do Cruges, proprietária do prédio, Carlos vai a Rua de São Francisco com o pretexto de visitar o Cruges, mas ele não estava. Volta para o Ramalhete e lá descobre que tinha uma carta da mulher de Castro Gomes pedindo-lhe que a visite no dia seguinte, por ter "uma pessoa de família, que se achava incomodada". Carlos fica todo contente. 4 4.1 -Carlos da Maia -Afonso da Maia -Dâmaso Salcede -Alencar -Condessa de Gouvarinho…

sensibilidade literária da época; a sua bajulação à família real evidencia a idolatria em relação a quem o pode promover. — Cruges representa o raro talento verdadeiro, incompreendido e alvo de risos. — O último interveniente é Alencar, após “um intervalo de dez minutos como no circo”. O poeta declamou “A Democracia”, aliando poesia e política, numa encenação exuberante e sentimentalista, ultrarromântica, que termina, entre fortes aplausos, com propostas sociais utópicas de…

real evidencia a idolatria em relação a quem o pode promover.  Cruges representa o raro talento verdadeiro, incompreendido e alvo de risos.  O último interveniente é Alencar, após “um intervalo de dez minutos como no circo”. O poeta declamou “A Democracia”, aliando poesia e política, numa encenação exuberante e sentimentalista, ultrarromântica, que termina, entre fortes aplausos, com propostas sociais utópicas de uma República em que o milionário, sorrindo, abre os braços ao…

intervenientes: Carlos; Cruges; Maria Eduarda; Guimarães; Maria Monforte; Dâmaso; Ega; Rufino; Alencar; Eusebiozinho; e por fim a família real e o Conde e Condensa Gouvarinho”, que passamos a apresentar e a caracterizar fisicamente e psicologicamente cada uma delas. Carlos da Maia | Caracterização Física | Caracterização Psicológica | Personagem central e redonda (a que revela maior complexidade) | Alto, elegante, sedutor, charmoso, ombros largos, cabelos pretos aos caracóis,…

Teatro da Trindade. Ressalta a falta de sensibilidade perante a arte musical de Cruges, que tocou Beethoven e representa aqueles poucos que se distinguiam em Portugal pelo verdadeiro amor à arte e que, tocando a Sonata Patética, surgiu como alvo de risos mal disfarçados, depois de a marquesa de Soutal dizer que se tratava da “Sonata Pateta”, tornando-o o “fiasco” da noite. Nota-se que o público alto-burguês e aristocrata que assistia ao sarau é pouco culto, exaltando a oratória de…

Guimarães, torna-se instrumento de fatalidade sobre Carlos e Maria Eduarda quando entrega a Ega o cofre que Maria Monforte lhe confiara com a revelação do parentesco de Carlos e de Maria. Resumo do episódio: Ega convidou Carlos a ir ao sarau que se ia realizar no Teatro da Trindade a favor das vítimas das cheias. Carlos aceitou, ouviu a atuação de Cruges tocando ao piano a Sonata Patética de Beethoven, assistiu ao triunfo de Alencar que recitou um poema da sua autoria, dedicado á…