Fichamento santos, theotônio. a teoria da dependência: balanço e perspectivas (parte 3, capítulos 1, 2 e 3).

ideologia nacional-desenvolvimentista na América Latina e em todo o chamado 3° Mundo. As classes dominantes não aceitariam retroceder à condição de simples exportadoras de produtos agrícolas e matérias primas. Elas confiavam no papel da recente industrialização como fundamento de sua modernização, identificando o processo de industrialização com o desenvolvimento econômico, social e político. A teoria da dependência buscou demonstrar que esta industrialização não trazia autonomia de decisão nem distribuição de renda. Pois, a industrialização passava a ser comandada pelo investimento externo, baseado na empresa multinacional, cujo centro de poder continuava nos pólos centrais da economia mundial e por que se fazia na época do capitalismo oligopólico e financeiro que tende a concentrar em grandes grupos econômicos o poder e a riqueza. Além disso, ao basear-se numa tecnologia importada, poupadora de mão-de-obra, a industrialização dependente não criava emprego suficiente para incorporar a mão-de-obra liberada do campo e das atividades de auto-consumo. Assim os trabalhadores não encontravam os meios de converte-se em operários urbanos, surgindo a chamada marginalidade urbana. Até aqui nossos acordos. Eles se extendiam a outros problemas de maior interesse teórico como: a negação do caráter feudal da colonização latino-americana; a tese central de que nossas estruturas econômico-sociais se explicavam muito mais pela expansão do capitalismo mundial do que…

Características e Especificidades dos movimentos latino-americanos Introdução Karine • No final dos anos 80, Burgwal (1990) fez um levantamento bibliográfico sobre o tema dos movimentos sociais na América Latina e encontro cerca de quinhentos títulos entre estudos, teses e livros. Karine • É importante registrar que o numero considerável de trabalhos sobre os movimentos sociais criou uma identidade temática entre os pesquisadores, passaram a se definir não como sociólogos,…

e não introduzir uma democracia burguesa. Sua meta era o capitalismo e não a democracia. O molde autoritário do capitalismo latino-americano tem raízes profundas que tem origem do nosso passado colonial. Nos anos 80, a América Latina parecia disposta a tentar organizar sua vida pública. Pois desde meados dos anos 70, o impulso democrático começou a ser sentido com muita força. Muitas nações se entregaram à empresa de transformar seu regime político segundo as regras do jogo…

pesquisa alteraram o cenário dos anos 1950 e 1960. Lembrando o contexto léxico em que se funda, no Brasil, o debate do período, constatamos que conceitos como desenvolvimento, subdesenvolvimento, mudança social, marginalidade marcaram de modo amplo ou mais restrito as análises e estão ligados à condução política na qual se desenham os projetos nacionais. Mais ainda, tais conceitos aparecem de forma articulada, embora com sentidos diferenciados nos diversos autores e nas diferentes fases…

seja incapaz de ressocializar, um grande número de detentos deixa o sistema penitenciário e abandona a marginalidade porque tiveram a oportunidade de estudar. Toda essa ineficiência gera o gasto absurdo para manter este sistema. Com efeito, percebe-se cristalinamente que, além de inúmeros problemas, a superlotação dos presídios e a falta de programas alternativos têm contribuído para que o Sistema Penitenciário cumpra apenas a mais simples de todas as suas funções: o encarceramento.…

necessária do Estado. Este se encarrega da produção dos meios essenciais de reprodução da força de trabalho: Saúde, educação, habitação, equipamentos coletivos, etc, ou seja, o necessário para subsistência do trabalhador, o que é bastante consistente com a Mais Valia de Karl Marx. 4. Para Castells e Quijano, a marginalidade está associada diretamente à nova fase de dominação imperialista e monopolista na América Latina, na qual a urbanização acelerada e concentrada não corresponderia a…

Ele argumentou que apesar de que em diferentes períodos e civilizações homens construíram moradias em assentamentos fechados, somente Ocidente teria existido uma comunidade urbana no sentido pleno da palavra e como fenômeno extenso. A cidade é pré-condição do capitalismo na medida em que é necessária para a existência do mesmo, mas mais tarde o desenvolvimento do capitalismo intensifica o crescimento das cidades. Nesse período, a cidade é primeiro um pressuposto do capitalismo mas…

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL AS MANIFESTAÇÕES DA “QUESTÃO SOCIAL” NA AMÉRICA LATINA CAXIAS-MA MAR/13 JOINA LIMA DE ARAUJO AS MANIFESTAÇÕES DA “QUESTÃO SOCIAL” NA AMÉRICA LATINA Trabalho apresentado à disciplina Questão Social ministrada pelo …

PASTORINI, Alejandra. A categoria Questão em Debate. Coleção Questões de nossa época. São Paulo: Ed. Cortez, 2004, p.75-95. As manifestações da “questão social” na América –Capítulo 3- Resumo O trabalho da autora, baseia-seem relatos da década de 1980 que marca o início do processo de reacomodação das relações políticas econômicas internacionais, divide seu texto em fases históricas, em que o neoliberalismo estabelece estratégias específicas nos países para o enfrentamento das…

SOCIEDADE URBANA: desigualdade e exclusão sociais Maura Pardini Bicudo Véras RESUMO: No contexto da transnacionalização da economia e da constituição da sociedade informacional, inovações tecnológicas revolucionam a comunicação, a sociabilidade e as cidades, alterando-lhes as configurações espaciais, a dinâmica urbana, o acesso à cultura e aos equipamentos. A cidade capitalista, e a brasileira, principalmente, continua a apresentar velhas questões sociais: desigualdades, segregação e…