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Ele argumentou que apesar de que em diferentes períodos e civilizações homens construíram moradias em assentamentos fechados, somente Ocidente teria existido uma comunidade urbana no sentido pleno da palavra e como fenômeno extenso. A cidade é pré-condição do capitalismo na medida em que é necessária para a existência do mesmo, mas mais tarde o desenvolvimento do capitalismo intensifica o crescimento das cidades. Nesse período, a cidade é primeiro um pressuposto do capitalismo mas posteriormente seu desenvolvimento é um resultado dele. De fato, ele argumentou que uma das razões pelas quais o capitalismo não se desenvolveu no Oriente foi exatamente a ausência de cidades definidas de acordo com seus critérios. Assim, elas deixaram de proporcionar a base da experiência social total que caracterizou a ‘’ associação de comunidade”, dando lugar, em vez disto, a umas estrutura social muito alem da área urbana e deixando portanto de ser uma unidade relevante para a analise sociológica. Marx, economia urbana isto requer pessoas livres, de um lado uma forca de trabalho que não esta sujeita aos laços de servidão feudal mas que esta desprovida dos meios de produção e que portanto é livre para vender sua capacidade de trabalho de mercado, e por outro lado uma classe burguesa que se libertou da dominação dos senhores feudais e cuja posição social esta mais ligada á riqueza ( capital ) do que á posse de terras ou títulos de nobreza e que está disposta a comprar e usar esta capacidade de trabalho. É neste sentido que a cidade é um mercado, na medida em que ela contém a população exigida pelo aparelho produtivo e o exercito de reserva que a burguesia requer a fim de comprimir os salários bem como para dispor de um volante de mão-de-obra. Mercado de bens e de dinheiro dos capitais, a cidade também se torna o mercado de trabalho da mão-de-obra. A divisão da população em duas grandes classes, divisão essa que repousa diretamente na divisão do trabalho e nos instrumentos