Canguilhem Normal E Patologico

No tópico em fala dos sinais individuais e coletivos de sofrimento, o autor cita o Filosofo Canguilhem, em seu O normal e O patológico que defende a distinção entre ambos como algo operacional e não conceitual tal afirmação, segundo o autor, resulta na afirmação do conhecimento cientifico sobre a experiência da dor e do senso comum. Ressalta que o individuo sofre

clássica, as explicações são substituídas por causas biológicas que estariam na origem dos processos patológicos. Na década de 70, começam a surgir as primeiras tentativas sistemáticas de construir teoricamente um conceito de saúde. Ancorado no modelo biomédico e numa abordagem negativa da idéia de saúde. A ideia é de que existe uma estrutura dinâmica e biológica que permite um funcionamento “normal” do corpo; qualquer alteração nestes domínios causaria a doença. Estes modelos…

em < http://una.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576051565#9788576051565/pages/_1> BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAMARGO JUNIOR, K. R. Biomedicina, saber e ciência: uma abordagem crítica. São Paulo: Hucitec, 2003. CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. 6.ed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009. vii, 293 p GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO, Mauricio L. Epidemiologia & Saúde:…

médico-psiquiátricos (1893-1938). Os quatro referenciais destacados para análise são: o método anátomo-clínico, o conceito de hereditariedade e degeneração, a loucura como produtora de desrazão, erro e ilusão e, finalmente, a oposição entre o normal e o patológico. Para tanto, buscaremos contrapor as teorias médicas de época às discussões levantadas por Freud. A histeria representou um ponto nevrálgico nesse contexto histórico-epistemológico, à medida que, através dela, Freud pôde…

histórica Doença A doença não pode ser compreendida apenas por meio das medições fisiopatológicas, pois quem estabelece o estado da doença é o sofrimento, a dor, o prazer, enfim, os valores e sentimentos expressos pelo corpo subjetivo que adoece (CANGUILHEM; CAPONI, 1995. In: BRÊTAS; GAMBA, 2006). Para Evans e Stoddart (1990), a doença não é mais que um constructo que guarda relação com o sofrimento, com o mal, mas não lhe corresponde integralmente. Quadros clínicos semelhantes, ou…

novas normas. Na imanência da situação, cria-­‐se história que traz a diferença realimentadora da relação vivente/meio no trabalho. Este artigo, apoiado em Canguilhem e Schwartz, aborda o trabalho como matéria estrangeira da clínica, com o objetivo de problematizar como o acolhimento das questões trazidas pelos …

sempre despertou a curiosidade, o espanto ou a indiferença das pessoas em diferentes sociedades (FOUCAULT, 2001). A partir daí, os corpos que apresentam características distintas da maioria passam a ser inseridos nos discursos do anormal em relação ao normal. Percebemos assim, que o que esses discursos sugerem é que o corpo em si, com toda sua história e com todos os seus estigmas, passa a ser reduzido somente as suas diferenças. Diferenças essas, que só existem a partir da comparação da…

manifestações dos adolescentes assumirem as mais diversas formas presentes nos quadros de doenças mentais. Sendo assim, torna-se difícil delimitar e diferenciar o comportamento normal do anormal nesta fase. A autora reconhece a adolescência, fundamentalmente, como um processo dinâmico, ressaltando que o comportamento patológico seria aquele em que prevalece um equilíbrio estável das emoções, ou seja, a adolescência tem como peculiaridade o fato de ser um período de descobertas e…

concepção de saúde e doença e, antes disso, uma idéia acerca do que deve estar subjacente à partilha entre o normal e o patológico. Só que nada disso é trazido à luz e essas discussões são naturalizadas e neutralizadas. “Naturalizadas” no sentido de um entendimento da natureza como intrinsecamente oposta à cultura e, portanto, não passível de interpretações. O debate do tema “normal e patológico”, que deveria ser prévio a qualquer Psicopatologia, é completamente elidido, e a partilha…

corpo, através de um maior domínio de anatomia, fisiologia, mecânica, etc. (SCHRAIBER, 1989, p. 90-1). Há que se concordar com GONÇALVES (1986, p.81), de que a elaboração científica positiva do corpo anátomo-fisiológico como suporte do normal e do patológico, quanto à instrumentação que esse conhecimento proporcionou à prática teve e ainda tem valor inestimável. Uma vez que o modelo clínico se apropriava de um objeto bem definido - o corpo biológico - a possibilidade de se…