Orientação Cristã na antiguidade tardia e na idade média

As ANALISES HISTORIOGRÁFICAS DE JOSEP FONTANA E MARIE-PAULE CAIRE-JABINET SOBRE A HISTORIOGRAFIA DE ORIENTAÇÃO CRISTÃ NA ANTIGUIDADE TARDIA E NA IDADE MEDIA (séculos IV-XV) Como forma de instrumentação para a realização deste trabalho, foram utilizadas analises do livro A História dos Homens a partir do capítulo 2 “A Ruptura da Tradição Clássica” de Josep Fontana, e do livro Introdução à Historiografia basicamente o capitulo 1”O Período Medieval: Uma Historia Cristã” de Marie-Paule Caire-Jabinet. Esta analise, busca avaliar a visão dos autores desenvolveu sobre o fato da produção historiográfica de orientação cristã principalmente entre os séculos 4º -15º. Ou seja, no ápice da Idade Antiga e Media, onde teve a época mais obscura de toda uma cultura foi deteriorada pela então “Idade das Trevas”, caracterizado por uma relativa escassez de registros históricos e outros escritos, pelo menos para algumas áreas da Europa, tornando-o, assim, obscuro para os historiadores. O termo "Era das Trevas" deriva do Latim saeculum obscurum, uma época tumultuada entre os séculos V e IX. A idade média ( século IV-XV),se divide em três períodos :Alta idade media ,idade media central e baixa Idade Media. A Alta Idade Media se divide em Alta Idade Média e Antiguidade Tardia ou primeira Idade Média . Abrangendo os séculos IV ao X, é uma época marcada pela invasão germânica e ruralização. A Idade Media Central abrange os séculos XI e XII sendo conhecida pelo feudalismo, marcada…

militares, em que nunca falta a representação dos mortos e dos vencidos, serviam de advertência de que qualquer intento de subverter a ordem estabelecida seria reprimida duramente, tantose procedesse de inimigos de fora como de dissidentes de dentro." (p 15) "O mito se fundia assim com a história e completava a genealogia do Estado monárquico: associava aos reis as divindades, reforçava o prestígio da casta sacerdotal e contribuía para explicar as formas de organização do presente." (p…

memory. História, Historiadores, Historiografia. 195 O uso frequente, e em diferentes contextos, do termo “historiografia”, demonstra que seu sentido não é unívoco. Ora aparece nomeando um certo ajuntamento de obras históricas, sinônimo então de bibliografia especializada, ora surge identificando linha de pesquisa voltada para os estudos de história da história, ou seja, exame consistente das obras enquanto manifestação cultural ancorada em contextos históricos…

– como Frederico II da Prússia e Dom José II da Áustria –aprenderam a acompanhar o movimento de sua época de modo a se conservar no poder. Alguns destes monarcas, à sua época, haviam se tornado “iluministas” moderados, benfeitores das artes e das ciências. No século XVIII, haviam oferecido um discurso de modernidade e uma prática de pequenas reformas; agora, ofereciam ao povo a história. No fundo, tanto o Positivismo como o Historicismo foram, à partida, frutos de uma mesma…

poetas e filósofos que se manifestavam nas páginas do jornal L’Aurore em favor da revisão do processo do capitão. Com a Segunda Guerra Mundial essa intelectualidade passou por uma maior radicalização, durante a qual muitos passaram a integrar as fileiras da resistência à ocupação nazista (Bianchi, 2010). Desde a juventude, Vernant foi engajado em movimentos antifascistas, talvez inspirado pela obra de Karl Marx, com quem o jovem Vernant descobre a "tradição do livre pensamento e o…

XIX tem, em todo caso, uma importância transcendental para as origens da disciplina da historiografia em seu estado atual tal se deve ao fato de que ocorreu durante ele um fenômeno único, de desdobramentos porém complexos. Trata-se do abandono das concepções relativas à investigação e à escrita da história que formaram a tradição européia praticamente desde o renascimento e talvez mesmo desde a antigüidade clássica. As diversas escolas e correntes historiográficas do séc. XX coincidem…

o seu paradigma no decurso do próprio século XIX. Influências mais isoladas lhe chegavam de autores precursores como Herder ou Vico, que já estavam no século XVIII atentos à relatividade das sociedades humanas Revista Tempo, Espaço e Linguagem (TEL), v.1, n.2, maio/ago. 2010, p.73-102 Objetividade e subjetividade no conhecimento histórico contra a tendência predominante na intelectualidade da época, o Iluminismo, que tendia a pensar na natureza universal do homem e em uma…

construída, em relação a outros setores historiográficos, tais como alguns dos setores mais conservadores do Historicismo alemão e do Positivismo francês, além de refletir sobre o ambíguo quadro fundador de competições e alianças que se estabelecia entre os fundadores dos Annales e as demais ciências sociais de sua época. Já o presente artigo se propõe a examinar as diversas fases internas do movimento, desde sua instalação até seu apogeu e posteriores desdobramentos, bem como as…

Municipal Research Bureau). E também à Capes pela bolsa de pesquisa de doutorado. ** PhD em ciências políticas pela Universidade de Milão, Itália, M.Sc. em administração pela Universidade Federal de Santa Catarina, bacharel em administração pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor de administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó), editor-responsável da revista Gestão Organizacional, líder do Grupo de…

estruturada em três capítulos, além da introdução e das considerações finais. No primeiro capítulo, buscamos relacionar os conceitos de patrimônio, identidade, modernidade e tempo histórico e aproximar a História, enquanto disciplina produtora de conhecimento, da memória. O capítulo apresenta uma discussão conceitual amparada principalmente em autores teóricos. A revisão bibliográfica estabelecida neste capítulo viabiliza estudar a Feira de Amostras como um lugar capaz de despertar…