“GEOGRAFIAS DA CIDADE DE VITÓRIA” dentro da sala de aula.
CCHN-DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
TÓPICOS DE ENSINO II
Lucas Paula Sangi e Pedro Nolasco Ribeiro
“GEOGRAFIAS DA CIDADE DE VITÓRIA” dentro da sala de aula.
Maciço Central e Comunidades Locais
Introdução
Este trabalho ressalta a importância de trabalhar o ensino embasando na realidade do aluno, trabalhando conceito de geografia que estão presente em seu cotidiano, usando o Maciço de Vitória – ES como exemplo para alunos de seu entorno. E um plano de aula como exemplo de como podemos facilitar o ensino.
Palavra chave: Conceitos de geografia, plano de aula.
Maciço Central de Vitória: Reconhecimento da paisagem.
O espaço e a paisagem são produtos da sociedade, de suas infindáveis e tão diversas realizações. E o que é paisagem? Segundo Milton Santos é “tudo que nós vemos, o que nossa visão alcança” além de tudo que sentimos, ouvimos, em suma, tudo o que percebemos.
A percepção de cada um interfere diretamente na dimensão dessa paisagem, em como ela é compreendida. Para Milton Santos o fato de nossa educação, tanto formal quanto informal, ser feita de forma seletiva nos leva a ter diferentes percepções da mesma realidade. Sendo assim a percepção não é conhecimento, depende de interpretação, e o geógrafo deve buscar o significado da paisagem sem se comprometer por tanto, com seu aspecto.
O Município de Vitória enquanto região a ser analisada apresenta uma das maiores taxas brasileiras de áreas verdes em relação à sua extensão territorial. Aproximadamente 50% são de áreas verdes públicas e privadas e concentra parte de suas áreas verdes em grandes fragmentos florestais, como é o caso do Maciço Central.
As vertentes íngremes dos morros, ocupadas desde 1920 nas proximidades do núcleo fundacional da cidade (Fonte Grande, Alagoano, São Benedito), sofreram um grande incremento de contingente populacional na década de 1970. Obras de corte e aterros para construções residenciais subnormais e implantação de vias de