“[...] as regiões são subdivisões do espaço: do espaço total, do espaço nacional e mesmo do espaço local; são espaços de convivência, lugares funcionais do todo, um produto social.”
Professora: Heloísa Soares de Moura Costa
Alunos: Bráulio Sérgio, Flaviane Almeida e Renan Augusto
“[...] as regiões são subdivisões do espaço: do espaço total, do espaço nacional e mesmo do espaço local; são espaços de convivência, lugares funcionais do todo, um produto social.” (MILTON
SANTOS, 1997)
Comente a citação do autor, tendo como base os conceitos de espaço e organização espacial abordados por Corrêa (1986), e de região, abordado nas apresentações em sala.
A região na visão Possibilista, conforme CORREA, “é uma região humana vista na forma de geografia regional que se torna seu próprio objeto. A região considerada é concebida como sendo, por excelência, a região geográfica” (1995, p.27).
A Nova Geografia considera a região como caso particular de classificação, a partir do emprego de técnicas estatísticas, desenvolvendo o conceito de organização espacial (ou padrão espacial) resultante de decisões locais. A região seria um subsistema do sistema nacional e “definida como um conjunto de lugares onde as diferenças internas entre esses lugares são menores que as existentes entre eles e qualquer elemento de outro conjunto de lugares” (CORREA, 1995, p.32).
SANTOS afirma que como o acontecer social depende da sociedade como um todo, cada acontecer particular representa uma determinação da sociedade como um todo em um lugar próprio que o define. Neste caso, é acrescentado “à sua dimensão social original, uma dimensão que é de uma só vez, temporal e espacial. Lugares e áreas, regiões e subespaços são, pois, unicamente áreas funcionais, cuja escala real depende dos processos” (SANTOS, 1978, p.176).
O autor destaca a universalidade atual do fenômeno de região e critica a vertente que nega, uma vez que “nenhum subespaço do planeta pode escapar ao processo conjunto de globalização e fragmentação, isto é, individualização e regionalização”. Ele aponta a velocidade das transformações mundiais como