É possível a recuperação de presos?

É possível a recuperação de presos?
A segurança é um dos setores que mais vêm preocupando a sociedade civil. O crescimento da violência e o aumento dos índices de criminalidade põem o cidadão comum exposto e indefeso.
Com uma legislação penal caduca e um sistema prisional inadequado, as estatísticas criminais tendem a crescer, colocando a população em nervos.
Criadas com 4 objetivos gerais: punir os transgressores, proteger a sociedade, prevenir crimes futuros e reabilitar criminosos, garantindo sua volta à sociedade, sem que o mesmo torne a delinquir.As penitenciárias parecem estar longe de cumprir integralmente pelo menos uma dessas metas.
Em um dos aspectos, o problema é mais complicado ainda: justamente a reabilitação dos detentos. Pelos números da própria polícia, cerca de 50% dos crimes mais graves são cometidos sempre pelos mesmos criminosos.
Inicialmente, o Estado tem direcionado seus investimentos mais para a construção de presídios – embora até a construção dessas unidades também deixe a desejar. Para os especialistas, significa dizer que, à medida que são criadas mais prisões é porque haverá mais criminosos.
"As prisões deveriam ter o caráter de correção penal, ou seja, dar a punição e ao mesmo tempo as garantias para que o criminoso possa se reabilitar", lembra o advogado Francisco das Chagas de Souza Júnior.
Um exemplo típico desses aconteceu recentemente em Mossoró.
Para a sociedade, a prisão parece ser a melhor punição para o criminoso, porque isso dá a sensação de que foi feito justiça, embora essa detenção não traga de volta o prejuízo acarretado com um crime cometido, principalmente na área de assassinatos.
Um experiente jurista local – que preferiu não se identificar – diz que, apesar do senso de justiça que predomina na população, a detenção para alguns infratores não seria o melhor caminho. "A polícia prende traficantes quase todos os dias e, mesmo assim, a venda de drogas aumenta também diariamente", analisa.
Para o mesmo jurista, a