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Para o entendimento da contração muscular é necessário entender como se dá a resposta mecânica do músculo à estimulação elétrica (neural) e os vários modos nos quais o músculo se contrai para mover a articulação, controlar o movimento ou manter a posição (NORDIN e FRANKEL, 2003).
Os músculos são órgãos constituídos principalmente por tecido muscular, especializado em contrair e realizar movimentos, geralmente em resposta a um estímulo nervoso. Sem os movimentos dos músculos não conseguiríamos realizar tarefas básicas do nosso dia- a- dia, como se locomover, falar e até mesmo respirar.
Fontes de energia para a contração muscular
Nossa alimentação contribui para obtenção da maior parte dos nutrientes que são utilizados como fonte de energia para o organismo humano desenvolver ações habituais de um individuo saudável, neste caso a contração muscular.
A energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP produzidas durante a respiração celular. O ATP atua tanto na ligação da miosina à actina quanto em sua separação, que ocorre durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à actina, causando enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte, produzindo-se o estado de rigidez cadavérica chamada rigor mortis.
Tipos de contrações musculares
Nosso corpo exerce algumas ações de uma maneira alheia a nossa vontade. Esse é o caso da contração reflexa que ocorre involuntariamente, um exemplo deste tipo de contração são os movimentos respiratórios produzidos pelos músculos da respiração. Mesmo no chamado repouso nosso músculo se mantém sempre levemente contraídos assim temos certa firmeza para a estabilidade das articulações e a manutenção da postura, essa pequena rigidez é chamada de contração tônica e só se encontra ausente quando a pessoa esta inconsciente ou após uma lesão nervosa que cause uma paralisia.
A contração fásica é dividida em contração isotônica na qual o músculo muda de comprimento