á caça a internet
O texto do jornalista André Barrocal À Caça da Internet, trata da conferência da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que teve como assunto central a polêmica a internet, que foi a maior novidade em telecomunicações dos últimos 25 anos. Era necessário incluir no Tratado princípios para facilitar a sua regulação pelos Estados Nacionais.
A conferência da UIT expressou o impasse sobre a internet ao discutir duas propostas, a primeira transferia a gerência dos endereços eletrônicos à própria agência da ONU, onde há representação oficial dos países. A China e a Rússia levantaram a ideia de controlar a web e legitimar a censura em suas fronteiras. E o Google protagonizou outro impasse que foi o de cunho econômico.
A proposta foi no entanto apoiada por quem tinha outras motivações como a África e o Brasil, os governos locais reclamam de regulamento e culpam a Icann.
A ideia de limitar o poder da Icann foi bombardeada pelo Google sob o argumento de defesa da liberdade. Os lucros do Google e do facebook seriam fortemente afetados.
Desde o início os Estados Unidos e a União Européia não estavam dispostos a assinar nada.
A divergência na Conferência da UIT sem a perspectiva que o quadro se reverta resta aos países tentar construir saídas limitadas as suas fronteiras para problemas ou direitos do mundo virtual.
Alguns países como Chile e a Holanda já aprovaram leis a favor da neutralidade. A democratização da informação é alvo do outro forte lobby contra o marco civil.
A mobilização de setores econômicos forte, como a telefonia e a indústria do direito autoral, torna mais difícil a aprovação da lei da internet no Congresso.
Segundo a Senhora Presidente Dilma, após ser consultada, defendeu a manutenção do texto na versão enviada pelo governo ao Legislativo. “Perdemos a oportunidade de votar. Agora, juntaram-se vários interesses contrários, novos lobbies estão atuando no Congresso”, diz a