óvulo
Embora este processo ocorra em muitos tipos de seres vivos, este artigo desenvolve apenas a formação do óvulo nos mamíferos.
O óvulo é uma célula haploide, formada após a meiose de uma ovogónia, no processo denominado ovogénese. Após a cariogamia (fusão do núcleo do óvulo, haploide - n) com o núcleo do espermatozoide (haploide - n) forma-se uma célula denominada ovo ou zigoto (diploide – 2n).
Nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, o óvulo só se formará após a fecundação de um ovócito II (ovócito de 2ª ordem, oócito II ou oócito de 2ª ordem) que se encontra em metafase II e que é a célula libertada a quando da ovulação do ovário. Esta célula, em virtude do "estimulo" da fecundação, termina a meiose originando o óvulo e o 2º glóbulo polar.1
Índice [esconder]
1 Fecundação
2 Características do óvulo
3 Ovócito secundário
4 Referências
Fecundação[editar | editar código-fonte]
Óvulo humano sendo fecundado em laboratório.
Nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, este fenómeno ocorre nas trompas de Falópio (ou tubas uterinas) quando um espermatozoide "atravessa" a zona pelúcida, que reveste o ovócito II e o 1º glóbulo polar e se torna "impermeável" à penetração de qualquer outro espermatozoide após a entrada do primeiro, de modo a "introduzir" o seu núcleo no ovócito II que se encontra em metafase II. Em virtude deste "estímulo" termina a meiose originando o ovo ou zigoto e o 2º glóbulo polar, que irá degenerar juntamente com o 1º glóbulo polar.
Encontra-se agora no interior do óvulo o seu pronúcleo (pronúcleo feminino, haploide) e o pronúcleo masculino (oriundo do espermatozoide, haploide), que após se fundirem (cariogamia) dará origem à primeira célula do novo indivíduo, o ovo ou zigoto (diploide – 2n).
Características do óvulo[editar |