Óvulos

Introdução
A embriologia estuda o conjunto de transformações que se processam num organismo em desenvolvimento, desde a formação da célula-ovo ou zigoto até o nascimento.

É o período em que o zigoto, primeira célula do indivíduo multicelular, transforma-se num jovem organismo. A primeira manifestação exterior de que o desenvolvimento embrionário tem início é a divisão do zigoto, fenômeno denominada segmentação ou clivagem. A segmentação é a citocinese, divisão citoplasmática que ocorre ao final da mitose e leva a formação de duas células filhas.

O zigoto é portador de material genético fornecido pelo espermatozoide e pelo óvulo. Uma vez formado, o zigoto irá se dividir muitas vezes por mitose até originar um novo indivíduo. Assim, todas as células que formam o corpo de um indivíduo possuem o mesmo patrimônio genético que existia no zigoto.
Apesar disso, ao longo do desenvolvimento embrionário as células passam por um processo de diferenciação celular em que alguns genes são “ativados” e os outros são “desativados” sendo que somente os “ativados” coordenam as funções das células.
Surgem dessa maneira tipos celulares com formatos e funções distintas.

Tipos de Óvulos

A classificação dos óvulos é feita conforme a quantidade e a distribuição de vitelo. Vitelo é uma reserva de nutrientes que é usado para a alimentação do embrião durante o desenvolvimento.
Existem quatro tipos de óvulos:
Oligolécitos – também conhecidos como isolécitos (que vem do grego isos, igual), têm uma quantidade relativamente pequena de vitelo, que se distribuiu de uma forma quase homogênea no citoplasma. Esse tipo de ovo está presente em cordados, equinodermos, molusco, anelídeos, nematódeos e platelmintos. Em muitos mamíferos, a quantidade de vitelo nos ovos é tão reduzida que eles são chamados de alécitos.
Heterolécitos – também conhecidos como mesolécitos (do grego, mesos, intermediário), telolécitos incompletos ou mediolécitos, possuem mais vitelos que os óvulos