Órteses funcionais (tornozeleira)
Introdução
Tornozeleiras, enfaixamentos e órteses são de uso muito comum entre atletas para evitar lesões de tornozelo. Conforme avaliação do fisioterapeuta essas medidas podem ser utilizadas em qualquer estagio da reabilitação. Servem para prevenção e para promover estabilidade mecânica.
A tornozeleira é um dispositivo de imobilização para auxiliar no suporte, prevenção, controle de estabilidade pós operatório, bem como tratamento de torções e lesões nos ligamentos limitando movimentos de inversão e eversão. Tem a função de proporcionar firmeza e segurança na marcha e na prática esportiva. A órtese não aumenta o risco de ocorrência de lesões no joelho e, embora questionável, pesquisas mostram que diminui significativamente as chances de futuras lesões em pessoas que já sofreram algum dano, mas não em quem ainda não foi lesionado, não alterando também, caso ocorra, a seriedade da lesão.
Acredita-se que a tornozeleira fornece apoio mecânico ao tornozelo, limitando assim movimentos bruscos de inversão e eversão, sendo uma alternativa para o uso de ataduras. É comum não precisar usá-la, só se usa constantemente se os ligamentos estiverem muito frouxos e os músculos e tendões não suportarem movimentação. O uso prolongado dá a falsa impressão ao cérebro que a articulação está estável, forçando menos o corpo a voltar a sua estabilidade natural, viciando a articulação a órtese. Isso ocorrendo, deve-se iniciar um trabalho para retirar a tornozeleira aos poucos e substituir por exercícios de propriocepção específicos levando as outras articulações a trabalharem normalmente.
Tornozeleira
Semi Rígida:
-Limita a amplitude no plano frontal não alterando os movimentos de flexão dorsal e plantar.
-Pode ser feita com as laterais rígidas em hastes de termoplástico ou bolsões pneumáticos.
-Não indicada para seqüelas neurológicas, porem alguns pacientes com seqüelas neuromotoras utilizam para diminuir desvios em inversão.
Flexível:
-Promove memória