Órgãos vestigiais
Órgãos vestigiais são aqueles que, em alguns organismos, encontram-se com tamanho reduzido e geralmente sem função, mas em outros organismos são maiores e exercem função definitiva. A importância evolutiva desses órgãos vestigiais é a indicação de uma ancestralidade comum. Um exemplo bem conhecido de órgão vestigial no homem é o apêndice vermiforme , estrutura pequena e sem função que parte do ceco (estrutura localizada no ponto onde o intestino delgado liga-se ao grosso).
Nos mamíferos roedores, o ceco é uma estrutura bem desenvolvida, na qual o alimento parcialmente digerido á armazenado e a celulose, abundante nos vegetais ingeridos, é degradada pela ação de bactérias especializadas. Em alguns desses animais o ceco é uma bolsa contínua e em outros, como o coelho, apresenta extremidade final mais estreita, denominada apêndice, que corresponde ao apêndice vermiforme humano.
Órgãos vestigiais no ser humano
Dentes do siso são órgãos vestigiais com crescimento tardio que além de não terem função podem trazer diversas complicações à dentição (o que também é um problema para os proponentes do Projeto (Design) Inteligente).
Músculos extrínsecos do pavilhão auricular, que permitem a algumas pessoas moverem suas orelhas.
Costelas do pescoço, um conjunto de costelas cervicais, possivelmente restos da idade dos répteis, ainda aparece em menos de 1% da população. Com freqüência provocam problemas nervosos e arteriais.
Membrana nictitante. Um ancestral comum às aves e os mamíferos tinha uma membrana para proteger o olho e varrer os resíduos para o exterior. Humanos conservam só um pequena prega no canto interior do olho.
Músculo subclávio, um pequeno músculo situado abaixo do ombro, que vai desde a primeira costela até a clavícula, poderia ser útil se os humanos ainda caminhassem de quatro. Algumas pessoas têm um, outras não têm nenhum, e alguns poucos têm os dois.
Músculo palmar, um músculo longo e estreito que percorre o cotovelo até o