Órgãos vestigiais e semelhança embrionária
Evolução significa mudança: as espécies modificam-se ao longo do tempo. Na história da ciência a ideia evolucionista é relativamente recente; o que prevaleceu até o final do século XVIII foi a ideia de que os seres vivos eram em número fixo e imutáveis. As evidências da evolução normalmente encontram-se relacionadas com documentos fósseis do passado ou em comparações entre os seres vivos e sua distribuição geográfica. Dentre as várias evidências evolucionistas estão as estruturas vestigiais e a semelhança embrionária.
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2.0 ESTRUTURAS VESTIGIAIS OU ÓRGÃOS VESTIGIAS
Como foi dito anteriormente, evolução significa mudança e, durante a evolução, algumas estruturas perderam ou modificaram sua funcionalidade, deixando de exercer a sua função principal, se tornando estruturas vestigiais ou órgãos vestigiais. Há muito tempo, essas estruturas vêm sendo observadas pela humanidade. O anatomista alemão chamado Robert Wiedersheim foi o primeiro a reunir uma lista de estruturas vestigiais. Ele catalogou 86 estruturas, sendo que hoje em dia com o avanço da ciência, sabe-se que várias delas tem funções consideradas essenciais. Tempos depois surgiram várias outras listas com até 180 órgãos, mas foi Charles Darwin que fez um estudo mais preciso e exato, falando sobre órgãos como os músculos da orelha, os dentes do siso, o osso do cóccix e o apêndice. Sobretudo, ele observou que uma estrutura vestigial pode ser inútil para a sua função primária, mas ainda mantêm papéis anatômicos secundários. Para melhor esclarecimento de como essas estruturas podem ser encontradas em diversos organismos, inclusive nos seres humanos,