Índices
1. INTRODUÇÃO
Define-se inflação como o aumento generalizado de preços, que provoca a redução do poder aquisitivo da moeda. Se ocorrer a redução generalizada de preços, esse fenômeno econômico chama-se deflação.
Quando o período de altas taxas de inflação for longo, ocorre o desalinhamento dos preços relativos, isto é, os preços de determinados produtos e serviços aumentam mais do que os preços de outros produtos e serviços.
Deste modo, criaram-se os índices de inflação que são usados para medir a variação dos preços e o impacto no custo de vida da população.
2. ÍNDICES DE INFLAÇÃO
2.1 IGP – Índice Geral de Preços (FGV)
O Índice Geral de Preços (IGP) foi concebido no final dos anos 1940 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), para ser uma medida abrangente do movimento de preços, ou seja, um índice que englobasse não apenas diferentes atividades como também etapas distintas do processo produtivo. Ele registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.
O IGP calculado através da média aritmética ponderada de três outros índices que refletem a economia: IPA (Índice de Preços por Atacado, com peso de 60%); IPC (Índice de Preços ao Consumidor, peso de 30%); e INCC (Índice Nacional de Custos da Construção, peso de 10%). Este índice é divulgado em três versões: IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna); IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) e IGP-10 (Índice Geral de Preços 10). O que difere os três índices é o período de pesquisa dos dados.
Para entender o cálculo do IGP veremos os índices que o compõe: IPA - pesquisado nas capitais onde haja indústrias; IPC - cálculo da variação de preços de produtos e serviços e INCC – relatórios da construção civil de medições feitas em capitais, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Brasília e Goiânia.