Índice do desenvolvimento econômico
O termo BRIC foi criado pelo economista Jim O’Nill, em 2001, para referir-se aos quatro países que apresentarão maiores taxas de crescimento econômico até 2050. BRIC são as inicias de Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2001, foi adiciona a letra "S" em referência a entrada da África do Sul (em inglês South Africa). Desta forma, o termo passou a ser BRICS.
Desde 2009, os líderes dos países membros do Bric realizam conferências anuais. Em abril do ano passado, a África do Sul foi admitida no grupo, adicionando-se um “s” ao acrônimo, que passou a ser Brics. No grupo estão 42% da população e 30% do território mundiais. Nos últimos dez anos, os países do Bric apresentaram crescimento além da média mundial. Estima-se que, em 2015, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brics corresponda a 22% do PIB mundial; e que, em 2027, ultrapasse as economias do G7.
A China é o “gigante” do grupo. A abertura da economia chinesa, mediante um conjunto de reformas, tornou o país a segunda maior economia do planeta, atrás somente dos Estados Unidos e ultrapassando Japão e países da Europa. A economia chinesa é maior do que a soma de todas as outras quatro que compõem o grupo. O PIB chinês, em 2010, foi de US$ 5,8 trilhões, superior aos US$ 5,5 da soma de todas as outras – Brasil (US$ 2 trilhões), Rússia (US$ 1,5), Índia (US$ 1,6) e África do Sul (US$ 364 bilhões). Mas os chineses enfrentam hoje desafios em áreas como meio ambiente e política, alvos da pressão internacional.
A inclusão do Brasil no Brics trouxe uma projeção internacional positiva, que dificilmente seria alcançada de outro modo e em um curto período. Como resultado, o país tem hoje representação nas principais cúpulas internacionais, como o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e o G20. O Brasil entrou no grupo em razão do crescimento econômico, ocorrido principalmente a partir de 2005. Esse crescimento foi possível por causa do controle da inflação, com a implantação do Plano