Índice de Preços (IPCA/INPC)
O IPCA, índice que mede a inflação do Brasil, aumentou de 0,55% para 0,69% de janeiro para fevereiro, segundo o IBGE. Uma das principais consequências desse aumento foram os gastos em educação, tanto no aumento das mensalidades em cursos regulares (colégios) quanto em cursos diversos (idiomas e informática). Os principais afetados com esse aumento, nesse caso, foram os pais e os próprios estudantes. Já os produtos alimentícios consumidos fora de casa tiveram uma queda, mas ainda sofrem reflexos dos meses anteriores (período de férias) e por isso continuam com um preço mais elevado. Do outro lado, encontram-se os produtos comprados para o consumo dentro de casa, como hortaliças e verduras, que tiveram um aumento devido à falta de chuvas em janeiro. Outros pontos que sofreram impactos foram os aluguéis, saúde, cuidados pessoais, comunicação e eletrodomésticos, que passaram a ter um custo maior.
O INPC, índice que mede o custo de vida das famílias mais sensíveis (de 1 a 5 salários mínimos), aumentou de 0,63% para 0,64% de janeiro para fevereiro, segundo o IBGE. As áreas mais afetadas foram do aluguel, energia elétrica e ônibus, que são comuns no cotidiano da classe baixa. Analisando os índices regionais, Rio de Janeiro apresentou a maior elevação (1,31%). Esse aumento, mesmo que quase inexpressivo, resulta numa perda de poder econômico das famílias mais carentes. Além disso, pela falta do reajuste salarial, houveram greves e paralisações, que mesmo indiretamente, acabaram afetando toda a população em geral.
A taxa do INPC fechou em 0,64%, sendo menor que a taxa do IPCA que foi concluída com 0,69%. Embora todos sejam afetados, a classe média-alta será mais prejudicada, já que seu aumento foi mais considerável que a o aumento da classe baixa.
FONTE: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/informet.shtm